A eleição está marcada para esta quarta-feira 28, porém a atual diretoria não reconhece o processo eleitoral como legal.
A polêmica está armada na Escola Estadual Luis Gonzaga Burity, mais conhecida dos ingaenses como segundo grau, professores e diretoria não se entendem quanto a forma de escolha dos componentes da direção escolar.
Alguns professores entendem que a escolha dos diretores da escola deve ser por eleição direta, enquanto que a atual diretoria entende que não.
Mesmo com estes entraves, foi criada uma comissão eleitoral para a escolha do novo diretor e vice da escola e penas uma chapa se apresentou para a disputa dos cargos, que tem como candidato à diretor o professor José Janduhi, que já ocupou este cargo na escola anteriormente, e como candidato a vice, o professor Valtenir Fernandes.
A direção atual da escola que tem a professora Marluce como diretora e Fátima Macedo como vice, não reconhece como legal as eleições diretas para aquele educandário público, em razão de uma circular expedida pela Secretaria de Educação que orienta os diretores a ignorar o pleito, baseado na Lei 7.983 de abril de 2006, a qual garante o direito ao processo eleitoral apenas nas cidades com mais de 25 mil habitantes.
Já os partidários das eleições diretas se baseiam na mais recente Lei 9.790 de junho de 2012, que estende esse direito a todas as escolas com mais de 200 alunos matriculados.
Essa Lei foi vetada pelo governador Ricardo Coutinho, porém o veto foi derrubado na Assembleia Legislativa.
Portanto, mesmo a atual diretoria entendendo que o ato é ilegal e não reconhece o processo eleitoral, a comissão criada está dando prosseguimento ao processo e está convocando alunos, pais e funcionários comparecer e votar nesta quarta-feira na chapa única. Resta saber se haverá quorum para a eleição.
O impasse está criado, e caso não haja entendimento, o caso deverá ser resolvido na justiça.
