O leilão da prefeitura municipal de Ingá que estava marcado para às 10 horas deste sábado (08) foi adiado para data ainda ser definida pela gestão.
O Ministério Público na pessoa de Dra. Claudia Cabral Cavalcante recebeu denúncias de cidadãos ligados à oposição que são contrários à venda destes imóveis, e através de documentos protocolados alegaram diversas irregularidades sobre o ato da municipalidade, no que solicitaram a suspensão definitiva do leilão e até responsabilização contra o prefeito municipal. Dentre as representações se destacam a de Júnior do PT, agente comunitário de saúde, e do vereador Dimas Campos (PSB).
O prefeito Manoel da Lenha suspendeu a realização do leilão em atendimento a Recomendação Ministerial nº 01/2015, expedida pela Dra. Claudia Cabral Cavalcante, a fim de que o Ministério Público possa analisar criteriosamente a respeito da legalidade e existência do interesse público na questão, de acordo com a legislação vigente e observação atenta da documentação dos denunciantes, bem como as justificativas do município que serão apresentadas dentro do prazo legal, através da documentação solicitada pelo órgão ministerial.
O Ministério Público irá analisar a questão sob a ótica da legalidade, defesa do interesse público e do patrimônio, para posteriormente se manifestar sobre a polêmica matéria.
O prefeito alega que está tudo dentro da legalidade e tem manifestado publicamente que os recursos obtidos através do leilão serão investidos na reforma do Mercado Público, reconstrução da Lavanderia Pública do Emboca, que está praticamente em ruínas, pretende também investir no alargamento da rua que liga o bairro Boa Vista à rua do Cemitério, próximo ao mercadinho do Quinho, onde há um curral antigo estreitando a passagem e para isso necessita indenização, e pretende ainda investir na aquisição de automóveis para servir à população carente, sobretudo na assistência à saúde, dentre outros investimentos. Sendo que para fazer frente a tais investimentos, a prefeitura de Ingá, assim como a maioria das prefeituras do país, não possuem recursos próprios neste momento de crise, para realizações como estas.
Inga Cidadao