EM REFORMA
Devido aos estragos causados pelas duas últimas violentas explosões praticadas por bandidos, a agência passa por um processo de reforma e fortalecimento da segurança interna. Estão sendo realizadas ações de reposição das portas de vidros, divisórias internas, gesso do teto e instalação de uma porta de ferro no local onde será recolocado o cofre que está por vir, do qual depende diretamente o funcionamento cotidiano da agência.
NOVAS MEDIDAS DE SEGURANÇA INTERNA
O novo cofre que será instalado em breve contará com um moderno sistema de trava que destrói todas as cédulas ao ser impactado por uma explosão. Portanto, caso haja uma nova tentativa por parte de assaltantes com explosivos, não obterão sucesso no roubo do dinheiro, causarão apenas danos materiais, não valendo a pena investir no risco da operação criminosa.
PREVISÃO DE RETORNO DO FUNCIONAMENTO
A previsão é que até a chegada de agosto, ou mesmo antes, a agência esteja com seu atendimento normalizado disponível à população e acabe com o atual sofrimento de servidores, aposentados, comerciantes, instituição parceiras e clientela em geral.
ESFORÇO DA GERÊNCIA
Desde a primeira explosão que a situação de atendimento ficou precária, no entanto a gerência conseguiu a continuidade do funcionamento dos caixas eletrônicos e atendimento interno, mesmo com problemas com os cofres e logística, tendo o banco absorvido o aumento dos custos diários com o abastecimento de dinheiro para manter a agência funcionando, porém, com a segunda explosão ficou impraticável.
SEGURANÇA PÚBLICA É DEVER DO ESTADO
O Banco toma suas medidas próprias de segurança como circuito de câmeras, alarmes, vigilância e investe em equipamentos de última geração, assim como outras instituições e cidadãos, porém, a responsabilidade de oferecer segurança pública é dever do Estado e direito da população que paga os impostos.
Muito se criticou o Banco do Brasil em razão da situação em que a agência de Ingá se encontra atualmente, no entanto, deve-se levar em consideração que os funcionários e a instituição bancária, assim como o cidadão, são vítimas da crise de segurança pública que o Estado passa. Ainda ontem, os caixas eletrônicos do aeroporto de Campina Grande foram pelos ares, um lugar que teoricamente deveria estar seguro.
Os bandos de assaltantes estão tomando conta das cidades de pequeno porte, onde agem fortemente armados na madrugada despejando uma chuva de balas para intimidar e neutralizar a ação do reduzido efetivo policial, sendo desvantajoso o confronto direto no combate podendo atingir a população civil e risco de baixas no efetivo.
É preciso que o Estado invista nas ações de inteligência para preventivamente desmontar e levar a prisão os líderes e componentes destas gangues, além reforçar o contingente policial, viaturas e equipamentos.
Outra medida interessante seria a criação do Conselho Municipal de Segurança Pública, que poderia analisar, debater e propor ações de acordo com as peculiaridades de cada município envolvendo as instituições e comunidade representada.
AGÊNCIA DE INGÁ É POLO E NÃO HÁ PREVISÃO DE FECHAMENTO
Em conversa informal com o gerente local do Banco do Brasil, Paulo Miranda, diante das especulações de uma suposta possibilidade de fechamento definitivo da agência de Ingá, o mesmo afirmou que não há planos neste sentido por parte da direção regional ou federal, haja vista que a agência de Ingá é polo e superavitária. Pelo contrário, a intenção é retomar as condições normais de funcionamento e atendimento à clientela.
O gerente Paulo ainda justificou a ausência na audiência pública em razão de motivo particular devido ao falecimento de pessoa da família naquela data, no entanto destacou funcionárias da agência para tal, as quais representaram a contento de forma atenciosa, educada e atenta aos reclames da população e autoridades, bem como mostrando a realidade e ações desenvolvidas dentro do âmbito de responsabilidade enquanto instituição bancária.
Inga Cidadao