Os Agentes de Saúde de Combate as Endemias da Secretaria de Saúde de Ingá realizaram nesta sexta-feira (30), no do Emboca, mas precisamente nas ruas localizadas às margens da Vala do Futebol, um mobilização em combate ao mosquito Aedes Aegypti transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A equipe coordenada pelo supervisor da Funasa Luis Marcelino reliazaram abordagens educativas, com distribuição de panfletos, apresentação de cartazes e informações sobre a doença. Atuaram também junto a população para identificar os criadouros do Aedes Aegypti nos quintais e recolhe-los.
Os profissionais de saúde e controle de endemias vistoriam as residências do entorno da Vala do Futebol e ruas adjacentes, com o objetivo de eliminar focos e possíveis criadouros.
A ação desenvolvida pelos agentes de endemias ingaenses está integrada à Semana Nacional de Combate ao Aedes promovido pelo Ministério da Saúde.
Dia Nacional de Combate ao Aedes mobiliza o país nesta sexta-feira
Diversas ações, como mutirões de limpeza e vistoria em casas e órgãos públicos estão sendo realizadas nesta sexta-feira (30) por estados e municípios no dia D de Combate ao Aedes
As ações de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya estão sendo intensificadas nesta sexta-feira (30), dia D de Combate ao Aedes aegypti e último dia da Semana Nacional de enfrentamento ao mosquito, que iniciou no domingo (25/11). A mobilização desse dia acontece de forma simultânea em diversas cidades do Brasil, com mutirões de limpeza e vistoria em casas e órgãos públicos, destacando a mensagem do ‘Sábado sem Mosquito’. No total, 210 mil unidades públicas e privadas de todo o país estão sendo mobilizadas, sendo 146 mil escolas da rede básica, 11 mil Centros de Assistência Social e 53 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS), além da população em geral.
“Queremos convocar toda a população para que nesse período de chuva e calor sejamos responsáveis para eliminar todo e qualquer recipiente que possa acumular água. Devemos tomar cuidado com as embalagens de presentes, de alimentos, latas e garrafas para que no período das chuvas eles não se tornem possíveis criadouros do Aedes. Precisamos de todos para vencer essa batalha”, explica o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Divino Martins. Ele ressalta a importância da população inserir o combate ao mosquito como parte da rotina. “A ideia é que todos tirem um dia, como o sábado, para eliminar possíveis criadouros do Aedes em casa e na rua”, explica Divino Martins.
A Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) do Ministério da Saúde orientou estados e municípios a realizarem atividades para instruir as comunidades sobre a importância da prevenção e combate ao mosquito. Todos os estados do país realizam ações nesta sexta-feira (30) e alguns exemplos das atividades planejadas são: blitz educativa em parceria com órgãos de trânsito em Rio Branco (AC); caminhada de mobilização e roda de conversa em Salvador (BA); Fórum Mobiliza DF no Distrito Federal; ações integradas nos municípios do Maranhão; e criação de 735 comitês de mobilização social em Minas Gerais e coleta seletiva de resíduos pelo Muro Inteligente.
A mobilização pretende mostrar que a união de todos, governo e população, é a melhor forma de derrotar o mosquito, principalmente nos meses de novembro a maio, considerados o período epidêmico para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Neste período, o calor e as chuvas são condições ideais para a sua proliferação.
AÇÕES PERMANENTES
As ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti são permanentes e tratadas como prioridade pelo Governo Federal. Desde a identificação do vírus Zika no Brasil e sua associação com os casos de malformações neurológicas, o governo mobilizou todos os órgãos federais (entre ministérios e entidades) para atuar conjuntamente, além de contar com a participação dos governos estaduais e municipais na mobilização de combate ao veto
Todas as ações são gerenciadas e monitoradas pela Sala Nacional de coordenação e Controle para enfrentamento do Aedes que atua em conjunto com outros órgãos, como o Ministério da Educação; da Integração, do Desenvolvimento Social; do Meio Ambiente; Defesa; Casa Civil e Presidência da República. A Sala Nacional articula com as Salas Estaduais e Municipais as ações de mobilização e também monitora os ciclos de visita a imóveis urbanos no Brasil, que são vistoriados pelos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias.
Como o combate ao Aedes aegypti deve durar todo o ano, a interação entre diversos setores ajuda neste trabalho. Cada município é convidado a criar a sua sala de situação, seguindo o modelo das salas estaduais e nacional. Já foram instituídas 2.166 salas municipais em no país.
O Ministério da Saúde também oferece, continuamente, aos estados e municípios apoio técnico e fornecimento de insumos, como larvicidas para o combate ao vetor, além de veículos para realizar os fumacês, e testes diagnósticos, sempre que solicitado pelos gestores locais
Para estas ações, a pasta tem garantido orçamento crescente aos estados e municípios. Os recursos para as ações de Vigilância em Saúde, incluindo o combate ao Aedes aegypti, cresceram nos últimos anos, passando de R$ 924,1 milhões, em 2010, para R$ 1,93 bilhão em 2017. Este recurso é destinado à vigilância das doenças transmissíveis, entre elas dengue, zika e chikungunya e é repassado mensalmente a estados e municípios. Além disso, desde novembro de 2015, foram destinados cerca de R$ 465 milhões para pesquisas e desenvolvimento de vacinas e novas tecnologias. Neste ano, o orçamento destinado para as ações de vigilância em saúde é de R$ 1,9 bilhão.