A promotora de justiça da Comarca de Ingá, Dra. Claudia Cabral Cavalcante, recebeu nesta manhã de terça-feira (20) no auditório do Ministério Público local, comerciantes, vereadores e populares para tratar sobre a situação precária que enfrenta o comércio, trabalhadores e aposentados de Ingá e região, sem ter onde realizar saques para fazer frente às despesas rotineiras, pagamentos e compras.
Após o fechamento da agência do Banco do Brasil devido a terceira explosão por bandos de assaltantes, e o fechamento recente do Pag Fácil, deixou a cidade de Ingá e região praticamente sem opção de saques e movimentação com dinheiro em espécie, o que obriga as pessoas a se deslocarem para Campina Grande ou Itabaiana, perdendo tempo, dinheiro com transporte e correndo riscos.
Esta difícil situação foi debatida com a promotora, além da insegurança pública e cômoda posição do Banco do Brasil que apesar dos altos lucros não mostra interesse em reabrir a agência de Ingá. Os líderes do movimento Portas Abertas ficaram de trazer números que mostram a viabilidade do funcionamento da agência diante da movimentação bancária na região e programaram outro ato para o dia 30 de novembro.
Dra. Claudia se dispôs a juntar forças com o movimento, apresentou medidas a seu alcance que já foram tomadas, afirmou que vai fazer nova tentativa por via administrativa junto a direção do Banco do Brasil, e caso seja necessário poderá entrar com ação civil pública contra com pedido de liminar em desfavor do banco.
O movimento Portas Abertas continua colhendo assinaturas no abaixo-assinado que já passa das cinco mil.
A audiência pública contou com o apoio de vereadores de Ingá e Itatuba.
Inga Cidadão
