Esta é a imagem que marcou a semana em Ingá, filas e mais filas de moradores de frente às caixas d’água instaladas pela prefeitura nos bairros da cidade em busca do precioso líquido. Tem sido um movimento frenético de tratores e carros pipas da prefeitura abastecendo os bairros e ainda não dão conta da demanda.
Enquanto o abastecimento via Acauã não retorna, a população se vira como pode. O fornecimento de água potável também virou um negócio rentável para os caminhões e carros particulares com reboques que transitam dia a noite e por vezes se estende até a madrugada abastecendo às residencias para quem pode pagar.
PREVISÃO DE RETORNO DO ABASTECIMENTO
Segundo nota publicada pela Cagepa recentemente informa que o abastecimento foi suspenso devido aos serviços de transferência da captação flutuante para 500 m mais a frente, em local de melhor volume de água. Ainda segundo a nota, o retorno do abastecimento está previsto para este sábado (25).
UM ALENTO
A presidente Daniela informou em seu pronunciamento na Câmara de Ingá, que manteve contato com o pessoal da Cagepa, onde recebeu informação de que o abastecimento retornará em melhores condições, uma vez que a cidade de Juarez Távora e distrito de Zumbi, retornaram a receber água do antigo sistema, portanto, independente de Acauã. Desta forma o manancial de Acauã fica mais preservado, podendo até diminuir os dias de racionamento entre Ingá e Itatuba.
PALIATIVO
Não se sabe ao certo por quanto tempo essa mudança no flutuante em Acauã irá garantir o abastecimento das cidades, um mês, dois meses ou mais. O fator preponderante é que o setor de captação é muito distante do paredão da barragem e área do leito mais profundo onde tem água suficiente para ultrapassar mais um verão. O governo do estado, por meio da Cagepa, se quiser oferecer uma solução duradoura, poderia até ir ja providenciando os investimentos necessários para transferência definitiva da captação flutuante, antes que falte de vez. Mas…
Inga Cidadão
