sábado, setembro 28, 2024
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Juiz dá entrevista e acusa desembargador de perseguição

O juiz José Edvaldo Albuquerque, preso desde abril por acusação de chefiar um esquema de fraude em astreintes, concedeu entrevista durante sua internação no Hospital Samaritano, para onde foi transferido ontem à tarde, depois de dar entrada no Hospital Samaritano,Juiz dá entrevista e acusa desembargador de perseguiçãopara pressionar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a votar com brevidade os recursos impetrados por seus advogados no processo.Na entrevista, concedida ao repórter Dênis Coelho, ele acusa o desembargador Joás de Brito Filho de perseguição e afirma que a animosidade entre os dois teria começado por causa da recusa do magistrado em apoiar o então candidato a desembargador para a vaga aberta aos advogados no Tribunal de Justiça.

– Quando ele era advogado, ele foi me pedir que eu saisse pedindo votos para ele aos advogados que fossem participar de audiências. Como eu disse que já estava comprometido com outro candidato, criou-se uma animosidade. Ele foi escolhido desembargador e essa animosidade cresceu até o ponto de se tornar um ódio. De ódio, virou obsessão. A obsessão dele é me prejudicar. Tanto é que ele diz em todo canto que eu nunca mais vou assinar como juiz. Ele é meu inimigo e não tem condições psicológicas nem morais para continuar sendo relator de processo meu. Ele tem que se averbar suspeito.

Ontem, o desembargador Joás de Brito Pereira Filho determinou que o comandante da Polícia Militar proíba qualquer tipo de regalia para o juiz José Edvaldo Albuquerque de Lima. O magistrado está preso no Centro de Ensino da Polícia Militar e tem usado telefone celular para se comunicar com as pessoas fora da prisão, inclusive concedendo entrevista aos órgãos de imprensa. Com a saúde debilitada por conta de uma greve de fome, ele deu entrada ontem no Hospital Samaritano.

Sobre as declarações, o desembargador preferiu não polemizar e informou que só vai se pronunciar nos autos da ação movida contra o magistrado. De acordo com a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça, ele teria ficado surpreso com o tratamento vip dispensado pela direção do Centro de Ensino da Polícia Militar ao juiz José Edvaldo. Joás inclusive renovou a proibição de qualquer regalia dentro da prisão.

ParlamentoPb

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