domingo, dezembro 14, 2025
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Pedra do Ingá vira palco para observação da chuva de meteoros Geminídeas.

A famosa Pedra do Ingá, conhecida pelos seus misteriosos registros rupestres, viveu uma noite diferente e cheia de encanto. Entre a noite do sábado e a madrugada do domingo (13 para 14 de dezembro), o local se transformou em um verdadeiro observatório a céu aberto para quem quis acompanhar a chuva de meteoros Geminídeas, uma das mais bonitas do ano.

O encontro contou com a participação de aproximadamente 50 pessoas, entre moradores, visitantes e entusiastas da astronomia, que se distribuíram pelo local para acompanhar o espetáculo das “estrelas cadentes” cruzando o céu. A atividade foi organizada por Marcelo Zurita, membro da Associação Paraibana de Astronomia (APA), em parceria com o professor e guia de turismo Antonio Marcos (Marquinhos), e se beneficiou da fase de Lua minguante, que proporcionou um céu mais escuro e condições ideais para a observação do fenômeno.

A chuva de meteoros Geminídeas acontece todos os anos quando a Terra passa por uma trilha de fragmentos deixados pelo asteroide 3200 Phaethon. Durante o pico do fenômeno, é possível ver vários meteoros por hora, o que torna essa chuva uma das mais esperadas pelos observadores do céu.

E o melhor: não foi preciso nenhum equipamento especial. Bastaram olhos atentos, um pouco de paciência e um céu limpo para curtir o espetáculo natural. Para não atrapalhar a visão noturna, os organizadores usaram apenas luzes vermelhas, que ajudam a manter a adaptação dos olhos à escuridão.

Além da observação dos meteoros, o público também pôde visitar o Museu de História Natural do Ingá e observar planetas com telescópios, tornando a noite ainda mais especial. Para muitos participantes, a experiência foi única: observar o universo em um lugar carregado de história, cultura e mistério tornou tudo ainda mais mágico.

A noite deixou a certeza de que a Pedra do Ingá vai muito além de um patrimônio arqueológico — é também um espaço perfeito para conectar ciência, natureza e imaginação.

Fotos: Bruno Lisboa e Marquinhos

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