Robério Capistrano acredita que haverá júri e que esse deve acontecer até o próximo dia 15 de dezembro.
O advogado da família de Patrícia Roberta, Robério Capistrano, aguarda o parecer do Ministério Público da Paraíba para fazer as alegações finais e pedir que Jonathan Henrique seja condenado pelo assassinato da amiga, que veio de Caruaru para João Pessoa para visitá-lo no mês de abril e foi encontrada morta no bairro do Geisel. Robério Capistrano informou ao ClickPB, nesta sexta-feira (1º), que, assim que receber o parecer do MPPB, vai encaminhar suas alegações finais.
Logo em seguida, a defesa do acusado deve apresentar suas alegações finais e as conclusões das três partes serão enviadas à juíza Francilucy Rejane de Sousa, a qual decidirá se haverá júri ou se o caso será arquivado. O advogado da família da vítima acredita ser impossível que o caso seja arquivado.
Robério Capistrano estima que haverá júri e que esse deve acontecer até o próximo dia 15 de dezembro.
O que diz a defesa do acusado
O advogado Rafael Simões, em contato com o ClickPB nesta sexta-feira (1), informou que não há como dizer se Jonathan vai a júri. Ele adiantou ainda que qualquer decisão tomada pela juíza caberá recurso e, somente após manutenção da decisão, que poderá ser marcado júri.
“Temos total confiança na probidade da juíza que conduz o processo, tendo certeza que ela ainda não decidiu sobre o caso sem ouvir as alegações das partes, tampouco tenha marcado a data do júri antes do momento processual devido”, explicou o advogado.
A defesa de Jonathan está sendo feita pelos advogados Raffael Simões e Raphael Garziera. Em contato com o ClickPB, Raffael Simões estranhou a previsão feita pelo advogado da família de Patrícia Roberta.
“Provavelmente, trata-se tão somente de tentativa do advogado de criar um fato novo na mídia. Mas, caso haja algum indício de que o assistente de acusação teve acesso a informações extraoficiais do processo ou de decisões judiciais ainda pendentes de serem proferidas, acionaremos a OAB e a corregedoria do Tribunal de Justiça da Paraíba para apurar as devidas responsabilidades”, concluiu.
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