Um caso de Felipe Melo, do Fluminense, contra um menor veio à tona nesta quarta-feira (25/9). O jogador teria constrangido e ameaçado um menino de 15 anos, no condomínio onde são vizinhos, localizado na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. As informações são do G1.
A denúncia foi feita pela mãe do jovem, num boletim de ocorrência registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca). O episódio teve início quando o rapazinho pediu uma foto para Felipe. O adolescente falou torcer para o Botafogo, ao ser questionado qual seria o seu time, sendo rechaçado pelo boleiro em seguida.
“Tá me tirando como otário? Tá me achando maluco?”, gritou o atleta com o rosto colado ao do menor. No entanto, uma pessoa que estava com Melo fez um alerta no momento do incidente: “Poxa, é uma criança, para com isso Felipe Melo”. O menino saiu correndo, com medo.
De acordo com o documento, Kauã Elias, que atua no tricolor com Felipe, presenciou a cena e tentou acalmar o garoto. “Não fica assim não, ele é maluco”, persuadiu.
A assessoria de Felipe Melo se manifestou sobre assunto e garantiu que o futebolista “está concentrado, com foco total no jogo de hoje [com o Atlético Mineiro], e vai esclarecer o episódio somente após a partida”.
A equipe de Melo ainda esclareceu que “os fatos narrados não são verídicos e que vai tomar as providências jurídicas cabíveis”.
Essa não é a primeira polêmica em que o nome de Felipe Melo está envolvido. Entre agressões em campo e conflitos com torcedores, o rapaz já teve ações nada simpáticas até com a imprensa.
Um dos confrontos mais repercutidos por foi o tapa na cara que ele deu no uruguaio Matías Mier, numa disputa da Libertadores da América, em 2017. Na época, Felipe Melo chegou a ser processado, mas a ação foi arquivada.
Agressão a assessor do Atlético-GO
O jogo do Fluminense contra o Atlético-GO, pela 9ª rodada do Brasileirão, no dia 15 de junho, foi marcado por uma confusão generalizada no fim da partida.
O zagueiro Felipe Melo se revoltou e agrediu o assessor de imprensa do clube rival após a derrota do tricolor carioca por 2 a 1, no Maracanã. Vídeos do momento mostram o jogador dando um empurrão no profissional, que estava na lateral do campo, e cai no chão.
De acordo com o Premiere, os jogadores do Fluminense alegaram que o assessor estaria provocando o banco de reservas tricolor após a virada do Atlético-GO. Em campo, o Fluminense abriu o placar com Ganso. Mas Luiz Fernando e Zuleta fizeram os gols que deram a vitória ao dragão.
O Atlético se manifestou neste domingo (16/6), exibindo um vídeo da comemoração dos jogadores após a virada. “Este é o único vídeo feito após o gol. Não houve sequer uma ‘invasão’ de campo. O retorno após a gravação é feito próximo a linha. Não houve olhar, não houve filmagem, não houve absolutamente nada direcionado ao banco do Fluminense”, escreveram.
“Na ponta da área técnica, quase na área de entrevistas, houve uma agressão covarde. Apenas isso aconteceu, a agressão de um grande covarde. Haviam inúmeras câmeras do @sportv no local e nenhuma capta ‘provocação’ ou algo do tipo. Uma agressão pelas costas por conta de um ‘pulinho’ no centro do campo é covardia, e foi isso o que aconteceu. Pouco importa as taças que levantou na carreira, vai continuar sendo para sempre desumano e antideportista. Legitimar a violência é crime!”, completaram.
