quinta-feira, abril 25, 2024
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Justiça nega pedido de liberdade provisória de torcedores do Vasco

A Justiça negou o pedido de liberdade provisória aos três torcedores do Vasco presos em flagrante por tentativa de homicídio e outros crimes, após briga entre torcedores da Arena Joinville. A decisão foi tomada nesta terça-feira (17), pela juíza Karen Francis Schubert Reimer. Na sentença, a magistrada salientou que a detenção dos presos se faz necessária para manter a ordem pública e evitar a continuidade deste tipo de violência. Ela classificou os crimes cometidos pelos suspeitos como “hediondos”, de “extrema gravidade”, mediante a “grave violência a pessoa”.

Arthur Barcelos Lima Ferreira, Jonathan Fernandes dos Santos e Leone Mendes da Silva foram presos em flagrante no dia 8 de dezembro, após participarem de uma briga generalizada entre torcidas, na Arena Joinville, Norte catarinense. Os torcedores do Vasco foram flagrados em imagens feitas no local, espancando torcedores rivais do Atlético-PR, time que mantinha o mando de campo. Durante o confronto, quatro torcedores foram hospitalizados por causa dos ferimentos das agressões. Um deles ficou internado até sexta-feira (13) pois sofreu fratura no crânio.

No dia seguinte à briga, a Justiça determinou a prisão preventiva dos suspeitos. Com base nas provas coletadas junto a imagens de diferentes mídias, laudos periciais e depoimentos de testemunhas e torcedores agredidos, a Polícia Civil pediu indiciamento dos vacaínos, por tentativa de homicídio, dano ao patrimônio, associação criminosa e crimes ligados ao Estatuto do Torcedor.

Os três homens foram transferidos do Presídio Regional de Joinville para a Penitenciária Agrícola da cidade, na terça-feira (10). Nos dois locais, eles foram mantidos isolados dos demais presos para evitar riscos à integridade física dos torcedores, segundo as direções das unidades.

Apesar de a defesa dos suspeitos alegar que eles possuem emprego, endereço fixo, serem primários e possuírem bons antecedentes, a juíza Karen Francis Schubert Reimer decidiu manter os suspeitos presos em Joinville. “Ao menos por ora, é conveniente a segregação dos acusados para manutenção da ordem pública, para que se afaste da sociedade pessoas que fazem do crime seu meio de vida e para que se evite que a soltura dos acusados sirva de estímulo para que persistam em práticas ilícitas”.

O defensor de Leone Mendes da Silva também pediu relaxamento da prisão em flagrante, negada pela juíza. Conforme a magistrada o indeferimento se deve ao fato de já ter sido homologada e decretada a prisão preventiva do denunciado.

Outros envolvidos
A Polícia Civil mantém a investigação de um segundo inquérito policial sobre a briga na Arena Joinville. Os trabalhos buscam identificar outros torcedores envolvidos no confronto e as responsabilidades dos clubes e entidades envolvidos no jogo, segurança e negociação de aluguel do estádio.

A identificação é feita a partir da análise de imagens do jogo, disponíveis em várias mídias e por meio de denúncias. Além da Polícia Civil de Santa Catarina, investigadores do Paraná e Rio de Janeiro fazem o mesmo trabalho para auxiliar na confirmação das identidades.

Cerca de 40 torcedores foram identificados pela polícia, que já possui mais de 20 qualificados, ou seja, foi confirmada a filiação e endereço dos suspeitos flagrados nas imagens da briga generalizada. Alguns deles podem ser indiciados por crimes como tentativa de homicídio e outros responder a Termo Cirunstanciado por delitos, como por exemplo, agressão.

Fonte: G1/bayeux jovem

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