O Serra Branca parece mesmo que quer ter mais protagonismo no Campeonato Paraibano do ano que vem. No dia que fez 1 ano desde que virou Serra Branca Esporte Clube, a agremiação apresentou um técnico bicampeão paraibano para o comando técnico. Ranielle chega para o seu segundo clube paraibano como treinador. Campeão pelo Campinense, o treinador agora quer fazer história em um clube menor, mas que, segundo ele, tem um terreno fértil para crescer.
Na sua primeira entrevista coletiva como técnico do Serra Branca, Ranielle, sempre bom com as palavras e também sempre buscando fazer análises interessantes sobre o seu meio, o futebol, elencou algumas motivações para escolher comandar o projeto técnico de um clube ainda pequeno do futebol do estado.
— Um dos pontos positivos foi chegar em um clube sem vícios. Não tem disputa entre diretorias, nem rixas entre o conselho e a diretoria. Os diretores são amigos que comungam do mesmo objetivo. Outra coisa que me credenciou a estar aqui foi o CT. Ele está em construção e terá tudo o que um clube de futebol precisa — comentou o novo técnico.
Ranielle foi campeão com o Campinense em 2021 e 2022. Esteve na maior parte do tempo nas graças da torcida. Subiu a Raposa da Série D para a Série C, mas se complicou na Terceira Divisão. Acabou sendo demitido após uma campanha ruim no Clube Cartola que, sem ele, acabou caindo de divisão semanas depois.
O último clube de Ranielle Ribeiro foi o Santa Cruz, na atual temporada. Nesse período, o Serra Branca subiu da 2ª divisão para a elite e estreou na 1ª divisão do Paraibano neste ano. Com um investimento alto para uma equipa ainda bem jovem do futebol paraibano, o Serra Branca foi tratado pela imprensa como um time que poderia surpreender em 2023. Mas isso não ocorreu, e o clube acabou lutando para se manter. O que acabou acontecendo.
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Ranielle Ribeiro foi bicampeão paraibano pelo Campinense, além de ter conseguido o acesso para Série C pela Raposa — Foto: Samy Oliveira / Campinense
Em 2024, a ideia do clube é aumentar a folha salarial do elenco, conseguir formar mais atletas, gerar mais receitas e disputar a ponta de cima da tabela do Campeonato Paraibano para buscar vagas em competições mais relevantes, como Copa do Brasil, Copa do Nordeste e Série D do Brasileiro.
— Eu vim de uma potência do Nordeste (Santa Cruz). Também trabalhei no Campinense, no ABC. Em clubes assim, coisas internas atrapalham demais o processo. Aqui eu não vou ter isso, mas sei também da dificuldade de ganhar desses times de camisa. Mas, com pé no chão e com a ausência de todos os problemas que um clube profissional tem, isso vai nos favorecer a fazer um grande trabalho — finalizou Ranielle.
GePB
