quinta-feira, abril 25, 2024
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Ex-servidor do TJPB é preso suspeito de matar a namorada em Recife

Um ex-funcionário do Tribunal de Justiça da Paraíba, João Raimundo Vieira da Silva de Araújo, foi preso nesta terça-feira(9), em Natal, Rio Grande do Norte, suspeito do assassinato da namorada, a administradora Renata Alves Costa, de 35 anos.

A prisão efetuada durante uma operação conjunta das Polícias Civil de Pernambuco e Federal, ocorreu no aeroporto de Natal

Não foi divulgado para qual cidade João Raimundo estava indo. A PF confirmou a captura na ação no outro estado (veja vídeo acima).

O crime aconteceu no sábado (6) dentro de um apartamento em Campo Grande, na Zona Norte do Recife. O corpo dela foi encontrado na tarde de domingo (7), com um tiro na testa. Desde então, a polícia passou informar que o namorado da vítima era o principal suspeito do crime.

“O monitoramento do homem estava sendo realizado pela 2ª Delegacia de Homicídios, em cumprimento ao mandado de prisão”, disse a Polícia Civil, em um comunicado à imprensa.

Agressão contra a ex-esposa

O homem já tinha sido preso anteriormente por agredir a ex-esposa e balear dois funcionários de um hotel em Boa Viagem, na Zona Sul, em 2019, segundo parentes de Renata. O namorado da vítima, segundo informações da Justiça pernambucana, cumpria prisão domiciliar.

João Raimundo, que foi filmado no elevador com a vítima antes do crime, usava tornozeleira eletrônica por causa desse crime, mas rompeu o equipamento no sábado (6), dia em que a polícia acredita ter ocorrido o crime.

A informação sobre a tornozeleira eletrônica foi confirmada pela Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres).

A Polícia Civil foi questionada diversas vezes sobre o nome do namorado de Renata, apontado pelos investigadores como suspeito de matá-la, mas não respondeu.

João Raimundo ficou preso entre dezembro de 2019, quando se entregou à polícia, e 30 de abril de 2020, quando a detenção foi transformada em prisão domiciliar.

O crime contra a ex-esposa, em 2019, aconteceu no Mar Hotel. Segundo a investigação da época, a arma que ele estava era da mãe, que teria somente posse do armamento e não poderia se deslocar com a pistola.

João Raimundo era concursado do Tribunal de Justiça daquele estado. Psicólogo, ele atuava no Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da cidade de Guarabira.

Foi demitido em abril deste ano, mas recebia salário mensalmente até esse mês, segundo informações do Portal da Transparência do Tribunal de Justiça da Paraíba.

Morte

A morte de Renata, apesar de ter ocorrido no sábado (6), só foi descoberta no domingo (7), depois de uma ligação anônima à polícia. O síndico do prédio contou que subiu até o 16º andar, onde Renata morava.

O cachorro latia muito e, ao ligar para o telefone da vítima, escutaram o toque do outro lado da porta. O síndico também contou que o suspeito saiu calmo do prédio, segundo as imagens das câmeras de segurança.

Parentes, amigos e colegas de trabalho de Ranta Alves Costa contaram que ela era “excelente funcionária e vivias de alto astral”. No entanto, contaram que, depois de começar o relacionamento com João Raimundo se afastou dos amigos.

Durante o velório, Alfredo Júnior, sócio da empresa em Renata trabalhava, disse que ela “tinha sofrido um sequestro emocional antes de ser morta”.

Alfredo declarou, ainda, que todos receberam a notícia do feminicídio dela com muita surpresa e que Renata era uma mulher bastante “safa, sabida, esperta, inteligente, independente” e, por isso, ter sido vítima de feminicídio foi ainda mais chocante para as pessoas que conviviam com ela.

 

Com G1 Pernambuco

Parlamento PB

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