Mais de 350 poços estão programados para serem perfurados em vários municípios, por meio de projetos apresentados nas plenárias do Orçamento Democrático e de projetos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep).O chefe da Divisão de Hidrogeologia e Sondagens da CDRM, Milton Mafra, revela que os poços estão em pequenas comunidades rurais e cada um deles atende em média a demanda de cinco ou mais famílias.
Já foram perfurados poços em Nazarezinho, Queimadas, Sumé, Caraúbas, Bananeiras, Nova Palmeira, São Sebastião do Umbuzeiro, Emas, Pocinhos, São José do Sabugi e Barra de Santana.
Até a próxima segunda-feira (23), as equipes da CDRM vão retomar perfuração de poços em Boa Vista, Caraúbas e Campina. No atendimento da demanda do Funcep, a CDRM vai perfurar mais 64 poços artesianos, e pela agenda do Orçamento Democrático mais 249. Na zona rural de Campina Grande deverão ser perfurados 43 poços.
ASCOM
A profundidade máxima desses poços é de 50 metros, mas a média tem sido 35 metros. A vida útil de um poço, de acordo com a vazão de 1.500 litros por hora, é de mais de 20 anos. No Cariri, quando a água não é própria para o consumo humano, é utilizada para atender os rebanhos.
De acordo com Milton Mafra, a previsão é de que a partir de agosto comece a instalação dos equipamentos nos poços para que eles passem a ofertar água para o homem do campo. Para funcionar, os poços necessitam de catavento e bombas.
No município de Barra de Santana, na microrregião do Cariri Oriental, os 8,2 mil habitantes, terão um reforço na oferta d’água com 15 novos poços. Em Caraúbas serão 13 poços. A prioridade agora é a perfuração ou desobstrução de poços públicos. Em 2011, a CDRM perfurou 26 e desobstruiu outros seis.
O chefe da Divisão de Hidrogeologia e Sondagens da CDRM, Milton Mafra, explica que a companhia também perfura poços em propriedades particulares, por meio de contrato com o interessado.
No entanto, nesse período de estiagem a prioridade é atender a demanda pública do Governo do Estado, do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza – programa do governo estadual ligado à Secretaria do Planejamento e Gestão –, e de prefeituras. A Paraíba tem 12 mil poços cadastrados e cerca de seis mil estão inoperantes.