sexta-feira, fevereiro 14, 2025
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Ibama multa mulher que matou e torturou onça-parda; ela poderá ser presa

A mulher que torturou e matou uma onça-parda, em vídeo que circulou nas redes sociais, terá de pagar uma série de multas ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e poderá ser presa por até um ano. O caso ainda será investigado, mas os valores cobrados a ela alcançam os R$ 20 mil. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.

O Ibama identificou a autora do crime e lista ilegalidades cometidas por ela: maus-tratos e morte contra a onça, que está sob risco de extinção; caça a animal silvestre sem autorização; porte ilegal de arma de fogo; e maus-tratos a outros animais domésticos que participaram da ação.

O agente ambiental do Ibama, Bruno Campos, destaca que a caça contra uma onça é ilegal no Brasil. “Não existe autorização nenhuma no país para você abater uma onça. Qualquer pessoa que venha a abater uma onça, ainda mais com requintes de crueldade como foi no vídeo divulgado, ela vai ser responsabilizada”, diz.

Ele também confirma que outras pessoas que participaram da ação serão responsabilizadas: “Quem filmou e quem participou da caça”.

O que aconteceu

Na gravação que viralizou em redes sociais, a mulher aparece armada com uma espingarda e atira em uma onça-parda que estava em uma árvore. O animal cai no chão e ela incita quatro cachorros que a acompanhavam a atacar a onça. O animal ainda tenta se defender, mas não resiste às ações e morre. As multas aplicadas a ela variam entre os crimes.

“Respondendo pelo crime de matar uma onça-parda, no valor de R$ 5 mil; multa de maus-tratos, no valor de R$ 3 mil; e a multa de maus-tratos dos quatro cachorros que participam da ação de caça, tomam paulada e correm risco a tentar capturar aquele animal, que é de R$ 12 mil. São R$ 3 mil para cada animal”, detalha o agente do Ibama.

A identidade e o local em que a mulher mora ainda não foram revelados. Como próximo passo, ela terá de prestar esclarecimentos junto ao Ibama e poderá pegar de seis meses a 1 ano de prisão.

Portal Correio

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