A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (Unrwa) afirmou ter conversado com famílias vítimas do bombardeio israelense a um acampamento de refugiados perto de Rafah, na Faixa de Gaza. E os relatos são “horríveis” e comparam a situação como “inferno na Terra”.
“Há relatos de vítimas em massa, incluindo crianças e mulheres entre os mortos. Gaza é o inferno na terra. As imagens da noite passada são mais uma prova disso”, postou a agência nas redes sociais.
![Ataque de Israel a acampamento de refugiados em Rafah](https://fly.metroimg.com/upload/q_85,w_600/https://uploads.metroimg.com/wp-content/uploads/2024/05/27080737/Ataque-de-Israel-a-acampamento-de-refugiados-em-Rafah-1.jpg)
O ataque israelense ao acampamento de refugiados deixou ao menos 45 mortosAli Jadallah/Anadolu via Getty Images
![Ataque de Israel a acampamento de refugiados em Rafah](https://fly.metroimg.com/upload/q_85,w_600/https://uploads.metroimg.com/wp-content/uploads/2024/05/27080749/Ataque-de-Israel-a-acampamento-de-refugiados-em-Rafah-5.jpg)
Palestinos inspecionam um carro queimado após um ataque aéreo israelense
45 mortos no “inferno”
A Defesa Civil da Faixa de Gaza afirmou que o número de mortos chegou a 45, além de dezenas de feridos. Os bombardeios aconteceram durante a noite de domingo (26/5), e deixou as tendas do acampamento completamente incendiadas.
O ataque também fez com que países como Egito, Jordânia, do Kuwait e do Qatar protestassem oficialmente. Como integrantes do grupo que tenta o cessar-fogo entre o grupo extremista Hamas e Israel, alertaram que a ação poderia prejudicar o recomeço das conversas, com uma trégua e a libertação de reféns.
Israel, por sua vez, confirmaram que um avião atingiu “um complexo do Hamas em Rafah” e matou Yassin Rabia e Khaled Nagar, altos funcionários do grupo extremista. Segundo o país, os militares estavam “cientes de relatos que indicam que, como resultado do ataque e do incêndio desencadeado, vários civis na área foram feridos”.