O influenciador paraibano Hytalo Santos, que possui mais de 17 milhões de seguidores nas redes sociais, está sendo investigado pela suspeita de exploração sexual infantil. A investigação é realizada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), conforme divulgado no portal de notícias UOL.
A promotora de Justiça, Ana Maria França, que atua na área da defesa dos direitos da criança e do adolescente no município de Bayeux, confirmou que há um procedimento na Promotoria de Justiça que apura denúncias contra o influenciador digital. Após uma denúncia anônima, o MPPB instaurou o procedimento para apurar o conteúdo das postagens e vídeos divulgados pelo influenciador, as idades das pessoas que aparecem nesses vídeos e o vínculo delas com ele.
A investigação analisa os conteúdos publicados por Hytalo, que envolvem crianças e adolescentes dançando músicas com teor sexual, usando roupas curtas e participando de conversas com assuntos íntimos e sexuais.
Os adolescentes, a quem o influenciador chama de ‘filhos’, moram com ele, apesar de não serem adotados de forma legal. O grupo é conhecido como “Turma do Hytalo”.
O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) proíbe a exploração de imagens que violem a dignidade e a intimidade de crianças ou adolescentes, e que também as exponham a vexame ou constrangimento. O estatuto prevê detenção de seis meses a dois anos.
A defesa afirma que o influenciador está sendo alvo de falsas acusações, e que todo o conteúdo produzido segue as regras e diretrizes das plataformas em que são divulgados.
Confira na íntegra a nota divulgada pela defesa de Hytalo, enviada ao UOL:
“Hytalo não é denunciado pelo MPPB. Ocorre de internautas realizarem falsas acusações, por vezes produzindo ataques a sua honra, a fim de se promoverem com isso. E se dessas acarreta algum procedimento, esse tramita em sigilo, mas conta sempre com a postura da assessoria jurídica de Hytalo para reestabelecer a verdade e arquivá-los. Todo conteúdo que é produzido pela equipe de Hytalo Santos observa estritamente as regras e diretrizes das próprias plataformas em que são divulgados e ainda a um compliance rigoroso para evitar qualquer infração legal.”
Portal Correio