quarta-feira, junho 25, 2025
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“Lombada e radar não são instalados à toa”, alerta superintendente da PRF sobre segurança em rodovias da Paraíba

O superintendente da Polícia Rodoviária Federal na Paraíba, inspetor Pedro Ivo, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quarta-feira (25), explicou que o alto número de radares e lombadas instalados em rodovias no estado é motivado por uma série de fatores.

Ele destacou que um dos motivos que mais implica na chance de instalação do equipamento é o índice de sinistros no local ou o risco que ele representa. “Para cada dispositivo a ser instalado existe uma motivação para ele estar naquele local de preferência com histórico de sinistros na região. Funcionam 24horas por dia, na responsabilidade do Dnit que faz análise técnica sobre os equipamentos. Existe a pistola também que o policial opera no trecho. Existem mapeamentos dos pontos, estudos e resoluções para tal”, explicou como acompanhou o ClickPB.

O superintendente reforçou que tais instalações não são à toa. “Ocorrências frequentes de sinistros motivam instalações de radares e fiscalizações”, ao destacar que 80% de entradas no Hospital do Trauma é em virtude de sinistros com motociclistas, “que ocupa o leito de outra ocupação clínica em virtude de acidentes de moto. Segurança viária é responsabilidade de todos”, reforçou.

Polícia Viária Federal (PEC 18/25)

Sobre a novidade que envolve uma possível mudança nas atribuições e no próprio nome da PRF, o superintendente defende que o nome da instituição permaneça, e que o aumento das atribuições que estão previstas na PEC da Segurança Pública que tramita no Congresso, traga também mais investimento e tecnologias para a PRF.

Para ele, a possível mudança de PRF para “Polícia Viária Federal” e seu escopo de atuação que também abrangeria atribuições de policiamento ostensivo em ferrovias e hidrovias, além das rodovias, representa “reconhecimento da atuação e do trabalho da PRF, mas que não há necessidade da mudança do nome, pois é forte e conhecido por todos”, disse o superintendente. A troca geraria a necessidade de um layout da marca nova em tudo o que envolve a corporação — de fardamentos até a pintura de viaturas e aeronaves.

Apesar de favorável à PEC, o membro da corporação argumenta que a PRF possui mais de 90 anos, e que há uma identidade em relação ao nome original. “Temos 96 anos. Nosso nome é muito forte. No meu entendimento a marca é muito forte, o nome PRF deve ser mantido. A gente ganhar atribuições é sinal de que existe o reconhecimento do nosso trabalho, mas a discussão é muito mais ampla, e significa que precisamos de mais orçamento, tecnologias, equipamentos. Estamos na expectativa sobre essa nova lei”, disse Pedro Ivo.

O texto tramita na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) e tem previsão de ser votado ainda neste mês, com a relatoria do deputado Mendonça Filho (União-PE). O próximo passo, após a CCJ, é o encaminhamento para uma comissão especial.

ClickPB

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