ote serão suficientes para produzir 5 milhões de novas doses da Coronavac. Com a segunda remessa, serão produzidas mais 5 milhões de doses do imunizante, totalizando pelo menos dez milhões de doses até o final de abril.
Questionado se com a entrega da matéria-prima apenas no dia 20 seria possível entregar as doses no prazo esperado, visto que demoram em média 15 dias para o envase das novas doses, o governador afirmou que os prazos serão cumpridos.
Segundo Covas, a matéria-prima já existente no instituto será suficiente para cumprir com o cronograma de entrega das doses ao PNI até a chegada do novo lote de insumos. “Temos ainda doses para entrega na próxima semana e portanto vamos cumprir o cronograma”, afirmou.
Doria ainda questionou onde estão as outras doses do PNI obtidas pelo governo federal pela Universidade de Oxford em parceria com a Fiocruz.
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“Onde estão as 400 milhões de doses que o governo federal prometeu aos brasileiros? Hoje apenas o Butantan fornece vacinas para o Brasil”, apontou. Hoje, cerca de 8 em cada 10 doses aplicadas da vacina contra Covid-19 no país é da Coronavac.
A vacina contra a Covid-19 é hoje a principal ferramenta para impedir o agravamento dos casos graves e novas hospitalizações, além do distanciamento social e do uso de máscaras. O Brasil passou, no último sábado (10), da triste marca de 350 mil mortos pela Covid-19.
No domingo (11), o país registrou a segunda maior média móvel de mortes, com 3.109. Na última semana, somente o estado de São Paulo chegou a 1.389 mortes em único dia.
Em SP, até o último domingo (11), foram registrados 2.643.534 casos confirmados e 82.917 mortes por Covid-19. Segundo dados da secretaria estadual de saúde, o número de novas internações em SP segue em declínio. Hoje, há 26.432 internados com quadro grave da doença, dos quais 12.213 pacientes estão em leitos de UTI e 14.219 em leitos de enfermaria.
A cidade de São Paulo registrou, na última semana, uma queda na incidência de casos graves da Covid-19 em idosos. A redução, associada à vacinação, pode ser vista observando a taxa de incidência de Srag (Síndrome Respiratória Aguda Grave) por Covid-19 em pessoas com 85 a 89 anos e 90 anos ou mais quando comparada a primeira semana de janeiro, antes do início da vacinação, em relação à segunda semana de março: em janeiro, a taxa de Srag em pessoas de 85 a 89 anos era 7,66 vezes maior do que na população geral, caindo para 5,23 em março; em relação às pessoas de 90 anos ou mais, essa taxa era 8,18 vezes maior do que na média geral, em janeiro, e caiu para 3,72 em março.
Ainda, nesta segunda-feira (12) tem início a campanha de vacinação contra a gripe. O fornecimento de 80 milhões de doses da vacina contra o vírus influenza será 100% fornecido pelo Instituto Butantan, que já tem as doses prontas para entrega ao Ministério da Saúde. A vacina contra a gripe é produzida hoje em uma fábrica a parte da fábrica de envase da Coronavac e sua fabricação não interfere na produção da vacina contra a Covid-19.
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