quinta-feira, abril 25, 2024
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O técnico Luiz Felipe Scolari deixa para trás a sombra dos 7 x 1 da Alemanha em cima do Brasil e brilha mais uma vez ao levar o Palmeiras ao seu 10º título de campeão brasileiro

Luiz Felipe Scolari

A imagem do Felipão sendo jogado para o alto pelos jogadores do Palmeiras depois da vitória sobre o Vasco, no domingo 25, garantindo para o alviverde paulista o 10o título de campeão brasileiro, disse tudo. Luiz Felipe Scolari, o técnico que deixara o Brasil três anos antes sob a sombra do 7 x 1 da Alemanha em cima do Brasil quando comandou a seleção brasileira em 2014, deu a volta por cima. Felipão está no jogo. Contratado em julho, levou o Palmeiras a uma sequência de 22 jogos invicto e a comemoração do título uma semana antes do fim da competição.

Que segredo usou Felipão para transformar um grupo de bons jogadores em um time imbatível? “Conhecer cada um deles”, ele responde. Ouvi-lo falar assim confirma que a máxima do Felipão paizão, da família Scolari, não é tão clichê assim. E que, no fundo, dá resultados para o desempenho de atletas que, muitas vezes, vêem-se de repente alçados à fama e à cobrança por performance em times tradicionais. “Os jogadores sentem confiança e amparo nele”, diz Paulo Turra, seu assistente direto.
O excelente gerenciamento de gente feito pelo treinador foi associado a um estilo de jogar que permitiu a praticamente todo o elenco participar das partidas. O rodízio de jogadores serviu de estímulo e permitiu a criação de times versáteis, usados de acordo com o que pedia cada jogo.

Antes de retornar ao Brasil, Felipão passou dois anos e meio como treinador do Guanzhou Evergrande, time chinês com quem conquistou sete títulos. O técnico não queria voltar ao País tão cedo, mas o chamado do Palmeiras o convenceu. Quando se conversa com ele na sede do time, vê-se que está em casa. Fala com todo mundo, lembra de suas passagens anteriores, das flores que pediu para plantar e que hoje florescem.

 

O 7 x 1 ficou para trás. “Foi um resultado, assim como foram os 2 x 0 na Alemanha quando fomos pentacampeões, em 2002.” O técnico hoje tira de letra ver seu nome associado à derrota histórica, até porque sabe que é querido no País. Dando risada, ele conta: “Um dia, no avião, um garotinho se sentou do meu lado. Ficou todo alegre, dei uma camiseta do time para ele. Depois, ele veio com essa: Felipão, e aquele 7 x 1, hein? O avião inteiro deu risada”. Com 27 títulos na carreira e a sabedoria de quem completou 70 anos, Felipão ensina o que é se superar. É o dono da bola no Brasil.

 
 

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