A Paraíba ficou em primeiro lugar na avaliação dos estados que melhor geriram a pandemia, com base em evidências científicas. Em estudo preliminar, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), comparou-se como os governos estaduais filtraram evidências científicas e as incorporaram em políticas de enfrentamento à Covid-19.
O Estado recebeu a nota máxima, 10, no índice que mediu o uso de evidências científicas na formulação de políticas públicas para o enfrentamento à Covid-19, ficando ao lado de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. A avaliação levou em conta fatores como a expertise dos profissionais envolvidos no comitê cientifico, a interdisciplinaridade e a transparência dos trabalhos e a velocidade de reposta.
O govenador João Azevêdo destacou o empenho dos gestores para estruturar com rapidez uma força tarefa que desse conta das políticas públicas direcionadas para a pandemia. “O estudo vem coroar o trabalho desenvolvido pelo nosso comitê científico, comandado pela Secretaria de Saúde. Fomos um dos primeiros estados a formalizar um plano de contingência para o enfrentamento à Covid-19, que começou a ser implementado muito antes do primeiro caso. Quero agradecer e parabenizar a cada profissional, sem distinção, que esteve na linha de frente, combatendo essa doença tão terrível.”, disse em suas redes sociais.
Segundo o gestor, houve rapidez em toda a gestão de crise exigida pelo cenário. “Agimos rápido para abrir novos hospitais e novos leitos de UTI e enfermaria em todo o estado. A agilidade que também foi muito importante na distribuição das vacinas. Isso foi fundamental para salvar vidas”, disse.
Em uma escala de -6 a 10, a média dos estados foi de 6,6. E os resultados mostram que a maioria dos estados criou bons mecanismos de enfrentamento à pandemia. Os estados com os valores mais altos foram Paraíba (10), Rio Grande do Sul (10), Santa Catarina (10), São Paulo (10), Espírito Santo (9,2) e Rio Grande do Norte (9,2). Outros estados, contudo, careceram de mecanismos adequados. Os dados do Rio de Janeiro (4,8) mostraram instabilidade, havendo inicialmente um arranjo adequado, mas o qual foi substituído posteriormente por outro com capacidades limitadas.
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