sábado, maio 10, 2025
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Paraibana dona de prostíbulo viraliza ao comparar ALRN a cabaré; veja

A empresária Lilia Saldanha, de 48 anos, viralizou na internet nos últimos dias depois de gravar um vídeo no qual compara a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte a um cabaré. Ela é paraibana e pode falar com propriedade sobre a rotina de um prostíbulo porque é dona de um em Caicó, interior potiguar. A história de Ariana Maia Saldanha, seu nome de batismo, é repleta de quebras de tabus. Natural de São José do Brejo do Cruz, no sertão paraibano, ela assumiu a homossexualidade aos 40 anos e lutando contra o conservadorismo conseguiu se eleger vereadora e até presidiu a Câmara Municipal por 10 anos.

Por causa de dívidas de campanha, Lilia teria montado um bar que depois de transformou num cabaré, o “Sol e Lula” que ela menciona no vídeo. A ideia surgiu através da amiga de uma ex-namorada da candidata à época: “Essa menina com que eu estava me envolvendo disse que uma amiga dela brigou no cabaré onde trabalhava. À noite, essa amiga disse que iria trabalhar no bar. O caixa nesta noite foi equivalente ao salário de três vereadores”, lembra a empresária. “Falei para ela ficar mais três dias. No terceiro dia, ela foi embora. E retornou com duas amigas. Assim virou um cabaré.” O estabelecimento existe há 18 anos.

A popularidade de Lilia teve um impulso durante a pandemia quando ela teve que fechar as portas do bordel que comanda e começou a realizar lives para promover a arrecadação de cestas básicas e doações diversas para as suas funcionárias.

As doações que ela conseguiu foram tantas que ainda puderam ajudar a um lar de idosos da região, uma igreja e até uma instituição ligada à causa animal.

Lilia Saldanha que, ao lado de sua companheira, é mãe de uma criança com Síndrome de Down, é uma defensora dos direitos e da inclusão social deste público e também daquele que é diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Filiada ao Solidariedade, sua declaração de bens informada à Justiça Eleitoral não inclui o bordel. Ela disse ter R$ 156 mil em patrimônio que inclui veículos e uma participação societária de R$ 30 mil.

A candidata a deputada diz que, apesar dos estigmas que cercam a sua orientação sexual e o prostíbulo, onde ela sofreu mais preconceito foi no cargo de vereadora. “Estou cansada de estar na fila do banco e ouvir dizer que todos os políticos são ladrões e corruptos. Como não sou nada disso, muito pelo contrário, eu me defendo e o povo me elege de novo”, diz Lilia, que afirma nunca ter todas as contas aprovadas. Ela havia se queixado do preconceito e tinha prometido não concorrer mais a um cargo eletivo, mas mudou de ideia e ampliou seus planos para o legislativo estadual do Rio Grande do Norte.

Parlamento PB

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