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O indiciamento ocorreu no dia 15 de setembro, e agora cabe ao Ministério Público decidir se apresentará ou não denúncia contra o cantor à Justiça. Segundo as autoridades, o artista é suspeito de ter participação ativa no esquema, inclusive com indícios de que ele já atuava como “sócio oculto” da Vai de Bet antes de formalizar uma participação de 25% na empresa, em julho deste ano.
Durante as investigações, foram encontradas 18 notas fiscais emitidas por outra empresa de Lima, a GSA Empreendimentos, para a PIX365 Soluções, que segundo a polícia, é a operadora da Vai de Bet. Essas notas fiscais e a quantia de R$ 150 mil em dinheiro vivo, apreendida na sede da Balada Eventos, empresa de shows do cantor, são consideradas fortes evidências do esquema de lavagem de dinheiro.
Além disso, a venda de duas aeronaves da Balada Eventos também está sob suspeita. Um dos aviões foi vendido duas vezes a empresários ligados a jogos ilegais, e a negociação não foi acompanhada por laudos técnicos adequados, o que levanta dúvidas sobre a licitude das transações.
A defesa de Gusttavo Lima nega todas as acusações, afirmando que o dinheiro encontrado era destinado ao pagamento de fornecedores e que os contratos de venda das aeronaves foram realizados de forma regular. Contudo, a investigação policial continua, com novas revelações envolvendo o cantor e o possível uso de sua imagem para dar legitimidade ao esquema criminoso.