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1. Filha da Terra
(Farooq Khan/EFE/VEJA/VEJA)
Novos estudos científicos indicam que a Terra pode ser mãe solteira da Lua. Em 2012, dois estudos desafiaram a teoria mais aceita, de que uma colisão gigantesca entre a Terra e um objeto do tamanho de Marte teria dado origem à Lua há 4,5 bilhões de anos. O nome do suposto “pai” seria Theia. Mas a análise química de amostras da Lua coletadas durante a missão Apollo, na década de 1970, indicou que o material do qual a Lua é feita veio apenas da Terra.
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2. Gelo lunar
(Getty/VEJA/VEJA)
No meio de 2102 , após analisar imagens da Lua obtidas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter, da Nasa, um grupo de pesquisadores afirmou que poderia existir gelo na superfície da cratera Shackleton, próxima ao polo sul do satélite natural da Terra. Devido ao intenso brilho no interior da cratera, os pesquisadores estimaram que ela poderia ser composta por até 22% de gelo. Meses depois, pesquisadores da Nasa reforçaram a hipótese da existência de gelo na cratera, mas baixaram a estimativa para 10%. A cratera Shackleton é considerada pela agência espacial americana uma candidata a funcionar como base lunar no futuro, caso seja confirmada a presença de gelo.
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3. Naufrágio do Titanic
(Central Press/Hulton Archive/VEJA/VEJA)
Um estudo sobre o naufrágio do Titanic culpou até a lua pelo ocorrido. Segundo uma pesquisa americana, um raro alinhamento do Sol e da Lua, quatro meses antes do acidente que matou mais de 1.500 pessoas, teria desprendido um grande número de icebergs, que acabaram entrando na rota do transatlântico. O alinhamento entre os dois astros teria reforçado a atração gravitacional, produzindo marés altíssimas. Assim, os astrônomos chegaram à conclusão de que a maré excepcionalmente alta de janeiro de 1912 teria desencalhado icebergs da Groenlândia, que se deslocaram rumo ao sul pelas correntes oceânicas, tendo tempo suficiente para chegar às rotas de navegação do Titanic.
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4. Irmã menor
(Thinkstock/VEJA/VEJA)
Bilhões de anos atrás, a Terra pode ter tido duas luas em sua órbita. Segundo essa teoria, a “irmã” menor teria sido incorporada à Lua após uma colisão. Tal fenômeno poderia explicar a superfície acidentada e as diferenças entre as duas faces do satélite. A face clara, voltada para a Terra, tem uma superfície relativamente suave e plana. Já a escura, que não pode ser avistada da Terra, tem montanhas que chegam a 3.000 metros de altura e crateras profundas. A hipótese está à espera de novas provas para ser confirmada.
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5. Mais jovem
(Thinkstock/VEJA/VEJA)
Um estudo de 2011 fez a Lua rejuvenescer 100 milhões de anos. A análise de uma rocha lunar trazida à Terra pela missão Apollo 16, em 1972, mostrou que o satélite pode ter se formado mais tarde do que se pensava. Os cientistas admitem, contudo, que as amostras podem não representar a parte mais antiga da crosta da Lua e que novos estudos seriam necessários para reescrever a certidão de nascimento do satélite.
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6. Plantação de legumes
(Hugh Gentry/Reuters/VEJA/VEJA)
O ambicioso programa espacial da China pretende, entre outros projetos, levar uma missão tripulada à Lua no futuro – algo que, até hoje, foi feito apenas pelos Estados Unidos. Um dos estudos que estão sendo desenvolvidos com esse objetivo inclui o cultivo de legumes no espaço. Em um experimento realizado em Pequim, quatro tipos diferentes de vegetais cresceram em uma cabine de 300 metros cúbicos, cujo objetivo é permitir que os astronautas produzam as próprias reservas de ar, água e alimentos durante as missões. Segundo a agência espacial chinesa, o sistema foi construído em 2011, utiliza plantas e algas e deve ser empregado em bases na Lua ou em Marte.
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7. Mistério da aurora boreal
(Reprodução/VEJA/VEJA)
A Nasa lançou em setembro de 2013 a sonda Explorador de Atmosfera e Poeira Lunar (Ladee, na sigla em inglês) para tentar resolver um mistério lunar que já dura mais de 40 anos. Na última expedição tripulada à Lua, a Apollo 17, os astronautas relataram ter visto um brilho no horizonte lunar logo antes do nascer do Sol, semelhante à aurora boreal. O fenômeno, esboçado no caderno de Eugene Cernan (imagem acima), comandante da missão, surpreendeu os cientistas, já que a Lua não tem uma atmosfera espessa o suficiente para refletir a luz do Sol dessa maneira. A sonda vai testar a teoria elaborada pelos cientistas segundo a qual o misterioso fenômeno é efeito da poeira lunar, eletricamente carregada, em suspensão.
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8. Mesma água

(Stockbyte/VEJA/VEJA)
Em 2013, uma pesquisa descobriu que a água da Lua tem a mesma origem que a presente na Terra. Ambas teriam sido trazidas por pequenos meteoritos chamados condritos carbonácios, que atingiram a região cerca de 100 milhões de anos após a formação do Sistema Solar. Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após analisar a composição química de rochas lunares coletadas durante as missões Apollo 15 e 17, realizadas no começo da década de 1970, e perceber que ela era semelhante à da água encontrada na Terra e nos meteoritos.
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9. Lua azul
(Gary Granja/Reuters/VEJA/VEJA)
O famoso fenômeno conhecido como Lua Azul não tem nada a ver com a cor do satélite — e sequer é considerado um evento astronômico. A Lua Azul ocorre a cada dois anos e sete meses, e significa apenas a ocorrência de uma segunda lua cheia em um mesmo mês. Ela acontece por uma falta de sincronia entre o calendário lunar e o gregoriano, adotado na maior parte do mundo. Enquanto o calendário de fases da Lua dura 29,5 dias, o gregoriano tem meses de 30 ou 31 dias – com exceção de fevereiro. Essa diferença de dias provoca o fenômeno.
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10. Encolhe e estica
(NASA/Goddard/Arizona State University/Smithsonian Institution/VEJA/VEJA)
Estudos mostraram que a Lua está encolhendo e sua crosta, se esticando. O encolhimento do astro ocorre devido ao resfriamento de seu núcleo. Segundo estudos, desde sua formação, a distância entre o centro do satélite e sua superfície diminuiu aproximadamente 91 metros, o equivalente ao comprimento de um campo de futebol. Imagens da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter mostraram também que, em algumas regiões, a crosta da Lua está se separando.