quinta-feira, março 28, 2024
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Um ano após ser retirada de praça, estátua de Jackson do Pandeiro ainda não foi reparada e outros monumentos são vandalizados no Centro de João Pessoa

Monumentos no Ponto de Cem Réis e Praça da Independência foram depredados, assim como a fachada da Casa da Pólvora.

Há exatamente um ano a estátua de Jackson do Pandeiro da Praça Rio Branco, no Centro de João Pessoa, era retirada do local para reparos, após sofrer depredação. O espaço que ocupava na praça, porém, continua vazio. De acordo com o coordenador de Patrimônio Cultural de João Pessoa, Cássio Andrade, até hoje a estátua continua guardada esperando pela restauração. Outros monumentos históricos do Centro pedem socorro.

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Cássio Andrade explicou ao ClickPB que é necessário realizar uma licitação para definir o profissional que ficará responsável pelo serviço, mas antes disso, um memorial descritivo detalhando a obra e os serviços necessários deve ser construído. ”É um trabalho minucioso”, disse o coordenador.

Segundo Cássio Andrade, quando os preparativos para a licitação estavam ocorrendo a pandemia de covid-19 atingiu o país e, com isso, as prioridades da prefeitura mudaram. Os planos para a restauração foram então adiados. Agora, a confecção do memorial descritivo precisa ser retomada e possivelmente outros monumentos históricos precisarão de reparos.

A estátua do compositor Livardo Alves, localizada no Ponto de Cem Réis, foi rabiscada durante o período de isolamento social. Alguém chegou a colocar uma placa junto a estátua com os dizeres ”Por favor me ajude, estão me destruindo”.

O obelisco que fica no meio da Praça da Independência também está pichado, assim como a fachada da Casa da Pólvora.

De acordo com Cássio Andrade, as pichações aumentaram durante a quarentena com o Centro vazio e sem muita fiscalização. Ele esclareceu, porém, que a Coordenadoria do Patrimônio Cultural (Copac) é responsável apenas pela conservação do patrimônio e não realiza fiscalização, que fica a cargo da Polícia Militar e Guarda Municipal.

O coordenador da Copac destacou ainda que é preciso que haja uma conscientização maior da sociedade sobre a conservação do patrimônio. ”A gente faz um reparo e no dia seguinte já depredaram de novo”, disse.

Ele lembrou que esse é um problema que não atinge só João Pessoa. ”Tem aquela estátua do Carlos Drummond de Andrade no Rio de Janeiro, por exemplo, que de vez em quando é depredada”, comentou, acrescentando ainda o caso da estátua de do paraibano Ariano Suassuna que foi derrubada no Recife nessa segunda-feira (21).

ClickPB

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