sábado, maio 18, 2024
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Universidades públicas em todo o país planejam retomada de atividades

O período de suspensão de atividades presenciais nas universidade públicas brasileiras pode não ter tempo certo para chegar ao fim, mas as instituições não estarão desprevenidas quando as condições de reabertura chegarem e começam a planejar como será o retorno de milhares de alunos, professores, técnicos e terceirizados que ocupam os câmpus ao redor do país.

O temor de que uma possível volta às aulas ocasione mais casos de contágio por coronavírus é presente em docentes, servidores e estudantes em todo o país. O planejamento do retorno deve ser feito com cautela e seguindo todas as orientações de saúde.

Priorizando evitar uma nova onda de contaminações, o “novo normal” das universidades públicas tem desde ensino híbrido, mesclando aulas presenciais e a distância, até conferências on-line com a participação de toda comunidade acadêmica. Confira como instituições ao redor do país estão agindo nesta fase de preparação:

Centro-Oeste

Na Universidade de Brasília (UnB), a fase é de planejamento. Em carta aberta, a reitora Márcia Abrahão deu detalhes das ideias que estão sendo traçadas para o retorno, ainda sem data definida. A instituição montou o Comitê de Coordenação de Acompanhamento das Ações de Recuperação (CCAR), dividido em subcomitês, com diferentes atribuições administrativas e acadêmicas.

“Todas as nossas ações vêm sendo compartilhadas e discutidas com a comunidade universitária. Realizamos reuniões de conselhos superiores e outras específicas com diretores de institutos e faculdades, nas quais debatemos os possíveis cenários para o retorno às atividades acadêmicas”, declarou a reitora na mensagem. A última reunião do comitê aponta para uma possível retomada não presencial das atividades, com a adoção do ensino remoto emergencial.

“Um raio X inicial feito pelo Decanato de Ensino de Graduação (DEG) demonstrou que 55% das disciplinas ofertadas no primeiro semestre deste ano poderiam ser realizadas por meio de exercícios domiciliares. É preciso, no entanto, garantir que todos possam cursá-las. Ninguém será deixado para trás”, afirma.

A UnB está aplicando uma pesquisa com estudantes, professores e servidores para basear a retomada. O Instituto Federal de Brasília (IFB) também fez uma pesquisa do tipo e prepara um protocolo de retomada.

UFG se estrutura com grupos de trabalho

Com aulas suspensas e sem atividades remotas até o momento, a Universidade Federal do Goiás (UFG) lançou pesquisa para estudantes para saber se eles têm acesso a internet e dispositivos digitais. Também instituiu grupo de trabalho para estruturar a retomada quando ela for possível. Esse grupo tem pautado reuniões no conselho máximo da universidade para tratar do assunto.

O resultado é um documento com resoluções sobre atividades acadêmicas remotas, mas a vice-reitora da universidade, Sandramara Matias, esclarece que não há previsão de retomada das aulas nem de início de atividades a distância.

“Essa possibilidade foi bastante discutida no conselho acadêmico, mas a adoção dessa medida precisa ser consensual entre todos os diretores e comunidade acadêmica”, afirma.

Sudeste

A Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) optaram por manter as atividades em sistema de ensino remoto emergencial. Confira detalhes de como está o funcionamento de cada uma:

Rita de Cássia Ietto Montilha é professora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM/Unicamp) e relata preocupação com uma possível volta antes da hora. “Nós nos preocupamos com a segurança dos alunos, com os residentes, com o corpo docente em geral. Torcemos para que o sucesso do planejamento coordenado com a comunidade acadêmica”, diz.

paraiba online

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