Na 19ª Avaliação do Novo Normal realizado pela Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba, os municípios de Ingá, Itatuba e Riachão do Bacamarte, embora estejam registrem números de casos ativos do Covid-19 em níveis controláveis, saiu da situação de Nível de Mobilidade Reduzida, representada pela BANDEIRA AMARELA, para o Nível de Mobilidade Restrita, representada pela BANDEIRA LARANJA, com vigência a partir de segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021.
Até a noite deste domingo (21), Ingá registra 8 casos ativos do coronavírus , distribuídos assim nas localidades: 1 no centro, 1 no bairro Antônio Ananias, 1 no Emboca, 2 no Distrito de Pontina, 2 na Torre e 1 no Goiti. Casos suspeitos atualmente com o número de 4, tendo já ocorrido 23 óbitos.
Riachão do Bacamarte que já havia zerado os casos e conquistado a Bandeira Verde ano passado, atualmente está com 8 casos ativos e 13 suspeitos. Não há registo de óbitos em Riachão com um ano de pandemia.
Itatuba que também já havia conquistado a Bandeira Verde anteriormente, agora volta a Bandeira Laranja com 3 casos ativos, 12 casos suspeitos e 5 óbitos.
Outros municípios da 12ª Região Estadual de Saúde também entraram na Bandeira Laranja: Caldas Brandão, Gurinhém, Juripiranga, Pedras de Fogo, Pilar, São José dos Ramos e São Miguel de Itaipu.
Serra Redonda que faz parte da 16ª Região permanece na Bandeira Amarela.
A situação de contágio tem piorado nas demais regiões da Paraíba, inclusive com o aparecimento da nova variante de Manaus e Rio de Janeiro, o que traz intranquilidade às autoridades que temem o colapso no sistema de saúde, uma vez que os leitos disponíveis estão em alto grau de ocupação. Medidas mais restritivas estão sendo aguardadas.
Andando pelas ruas e bairros nestas cidades, é facilmente percebido que no dia a dia a grande maioria das pessoas não mais usa máscara, perderam o medo do vírus e ainda tem aqueles que simplesmente não acreditam, mesmo depois de tantas mortes.
Na Comarca de Ingá, durante o período de Carnaval a Polícia Militar atuou firme no cumprimento das determinações do governo do Estado no que tange ao fechamento de bares e restaurantes às 23:00 h, bem como impediu alguns encontros clandestinos em piscinas e aglomerações nas praças públicas, no que evitou um mal maior.
Se a população não colaborar, não há como a polícia estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Dá a impressão é que há uma desobediência civil generalizada com relação ao cumprimento das medidas preventivas na rotina das pessoas, comerciantes e até de autoridades e repartições públicas.
Como a vacinação tem sido muito lenta, a sociedade precisa se conscientizar sobre continuar observando as medidas preventivas como o uso de máscara, higienização constante das mãos e evitar aglomerações. Por outro lado, maior vigor na fiscalização. Afinal, se a gente se cansou do coronavírus, ele não se cansou de nós.
Inga Cidadão