domingo, abril 28, 2024
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Prefeito Robério visita local onde será o aterro sanitário

O prefeito do município de Ingá (PB) Robério Burity. Visitou na última semana, o local aonde será instalado o aterro sanitário da região, pois, o mesmo vai comportar os resíduos sólidos dos municípios de: Ingá, Serra Redonda, Juarez Távora, Mogeiro, Salgado de São Félix, Itatuba e Riachão do Bacamarte.

Robério informou que o município de Ingá comprou 3,22 hectares de terra que custou aos cofres do município 30 mil reais. E que numa parceria com o Governo do Estado, vai ser construído dois galpões de mil metro quadrados, e os mesmos terão equipamentos necessários a exemplo de esteiras para o funcionamento.

O prefeito afirmou ainda que esteve em Brasília, e já manteve contato com uma empresa que vai trabalhar com o resíduo sólido, transformando em adubo. Serão 90 dias para que todo o local esteja concluído. “O município está terminando de regularizar o solo para depois, o estado vim com a construção dos galpões. O município do Ingá já criou a Cooperativa dos Catadores de Material Reciclável. Que é quem vai fazer toda a parte de separação do material”. Concluiu Robério Burity.

As etapas até a conclusão de um aterro sanitário são:

1) Escavação de um grande buraco. Mas, antes disso, o solo é perfurado até o lençol freático para verificar se não é arenoso demais e calcular o limite da escavação;

2) Tratores compactam a terra do fundo do buraco. Sobre o solo compactado é colocada uma espécie de manta de polietileno de alta densidade e, sobre ela, uma camada de pedra britada;

3) Para drenar o percolado (líquido que sai do lixo misturado à água da chuva) a cada 20 metros são instaladas calhas de concreto, que levam a mistura até a lagoa de acumulação;

4) Para evitar que alguém jogue lixo clandestinamente ou que algum desavisado entre no aterro, a área é toda cercada;

5) O lixo solta gases, que são captados por uma rede de tubos verticais cheios de furinhos. Por esses canos, os gases sobem e chegam à superfície do aterro. Alguns gases são recolhidos em tambores e outros são liberados na atmosfera;

6) Engenheiros calculam que cada metro cúbico de lixo pesa cerca de 0,6 tonelada. Cada camada do aterro tem 5 metros de altura: 4 metros de lixo e 1 metro de terra, brita e a manta de polietileno;

7) O percolado, aquele líquido que escorre da montanha de lixo, é tratado no próprio aterro e lançado no esgoto ou, como acontece em São Paulo, é recolhido em um “piscinão” e transportado em caminhões para uma estação de tratamento de esgoto;

8) Balanças parecidas com aquelas que vemos nas estradas controlam a quantidade de lixo que chega ao aterro em cada caminhão. Caminhões coletores como os que vemos nas ruas carregam de 7 a 9 toneladas;

9) Quando o aterro esgota sua capacidade, é preciso fechá-lo. A maior parte deles dá origem a áreas verdes de conservação. Como o gás e o percolado continuam sendo gerados por pelo menos 15 anos, não se recomenda que o terreno seja usado para construções.

Carlão Mélo

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