segunda-feira, maio 20, 2024
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Justiça rejeita pedido e mantém júri de mulher que matou companheiro a facadas em Campina Grande

A Justiça da Paraíba rejeitou pedido e manteve o júri de uma mulher que foi condenada a 19 anos e seis meses de prisão pela morte do companheiro a golpes de faca, em Campina Grande. O caso foi julgado na Apelação criminal, que teve a relatoria do desembargador Frederico Martinho da Nóbrega Coutinho. A morte teria sido motivada por uma suposta traição.

Segundo relatos, a mulher já teria tentado matar seu companheiro em outra oportunidade, tendo ele sobrevivido após receber atendimento médico, sorte que não se deu no dia dos fatos. O relacionamento do casal era bastante conturbado, de acordo com a denúncia.

Consta na denúncia que a mulher encontrou mensagens de texto no celular de seu companheiro e, acreditando estar sendo traída, tomada pela ira, decidiu matá-lo. Ela foi até o quarto onde a vítima dormia e o acordou empunhando uma faca em sua face. Questionou-o acerca das mensagens e, sem permitir chances de defesa, efetuou o primeiro golpe em sua barriga, dando outro em seguida.

Mesmo bastante ferido, o homem tentou fugir da investida criminosa e dirigiu-se até a sala, sendo seguido pela denunciada que ao vê-lo agonizando e sem capacidade de resistência efetuou mais uma série de golpes, levando-o à morte ainda no local.

A defesa alegou que o júri estaria nulo por afronta ao princípio da ampla defesa, por não ter sido oportunizado o acesso a todo o conteúdo probatório ao Conselho de Sentença. A tese, porém, foi rejeitada pelo relator do processo. “Não se verifica a ocorrência de cerceamento de defesa, quando comprovada a autorização da demonstração das provas aos jurados”, frisou.

Quanto à dosimetria da pena, o relator observou que a pena foi fixada de acordo com os parâmetros legais, não havendo motivo para ser redimensionada, devendo ser mantida a sentença recorrida em todos os seus termos.

Da decisão cabe recurso.

ClickPB

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