quinta-feira, maio 15, 2025
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TJ condena dois vereadores na PB por improbidade administrativa

Dois vereadores de Sousa, no sertão da Paraíba, foram condenados por improbidade administrativa. Nedimar de Paiva Gadelha Júnior e Eduardo Medeiros Silva foram julgados por envolvimento em um esquema de desvio de verbas públicas na Câmara Municipal da cidade com a contratação de “funcionários fantasmas”. Ainda de acordo com a decisão, o vereador Adilmar Sá Gadelha e os ex-servidores do legislativo Ulisses Firmino Cesarino e Marcos José de Oliveira foram absolvidos das acusações.

A decisão, do dia 2, é do juiz Diego Fernandes Guimarães, que determinou ressarcimento de R$ 31 mil aos cofres públicos para os dois condenados e perda do cargo de vereador, além de suspensão dos direitos políticos por nove anos para Neidmar Gadelha Júnior e de sete anos para Eduardo Medeiros.

Conforme as denúncias do MP, o vereador Neidimar Gadelha Júnior exercia seu segundo mandato e atribuiu o cargo de assessor parlamentar ao seu primo Marcos Antônio de Paiva Gadelha. Conforme dados do TCE, Marcos Gadelha estava assessorando o parlamentar desde janeiro de 2011, mas a denúncia foi registrada em 2013.

Lembre o caso
Os dois vereadores já tinham sido afastados em 3 de maio de 2014 por 180 dias suspeitos de envolvimento no esquema pelo mesmo juiz. Ainda foi determinado o bloqueio de R$ 29 mil em bens de um vereador que estaria se apropriando da remuneração de assessores.

Segundo a decisão judicial, naquela época já havia indício concretos de que os parlamentares haviam cometido irregularidades e tentado influenciar possíveis testemunhas. Três vereadores, um tesoureiro e um ex-tesoureiro são suspeitos de participação no esquema que estaria utilizando servidores “fantasmas”.

De acordo com o processo, os parlamentares ameaçavam os servidores e testemunhas para manter o esquema fraudulento. “Há provas suficientes de que os parlamentares tentaram manipular as provas mediante a intimidação de testemunha, a falsificação de documentos públicos e diversas outras condutas reprováveis e absolutamente suspeitas”, apontava a promotoria.

Fonte: G1 Paraíba.

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