sábado, agosto 2, 2025
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João Azevêdo e outros governadores se reúnem com o presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira

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O assunto da reunião será o enfrentamento à pandemia de covid-19 e o projeto de socorro aos estados e municípios, que ainda não foi sancionado pelo presidente.

MINISTÉRIO DA SAÚDE: MAIS IMPORTANTE QUE O NOME É DEFINIR A ESTRATÉGIA PARA COMBATER O VÍRUS CHINÊS

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Alguns nomes estão sendo cogitados para ocupar o Ministério da Saúde, sendo que alguns deles encontram forte respaldo entre os apoiadores do Presidente Bolsonaro nas redes sociais. De nossa parte, entendemos que mais importante do que o nome, é ter uma estratégia nacional clara do Governo Federal para lidar com a epidemia do vírus chinês, estratégia essa que nunca chegou a ser formulada.

Esta ausência de estratégia nacional deveu-se em parte à incompetência dos ocupantes anteriores da pasta da Saúde, e em parte à ingerência indevida do Supremo Tribunal Federal, que retirou do governo federal a possibilidade de centralizar ações de combate a epidemia e concedeu poderes plenos e quase ilimitados aos governadores. Essa estratégia a ser elaborada agora precisa contemplar, ao nosso ver, os seguintes pontos:

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Pastor realiza culto com carreata e aglomeração em Bayeux e Ministério Público propõe representação criminal

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O Ministério Público da Paraíba propôs uma representação criminal contra um pastor evangélico que, conforme apurou a Promotoria de Justiça de Bayeux, descumpriu medidas restritivas de contingência da pandemia de covid-19. Ele realizou culto religioso presencial itinerante, na tarde do último domingo (17), usando um trio elétrico, que circulou na cidade, acompanhado de carreata. Também houve registro de pedestres que acompanharam a celebração evangélica, nas vias públicas. O ato contraria o Decreto Estadual 40.242, publicado no dia anterior. O religioso foi advertido, antes da realização do evento por autoridade policial, e manteve o ato, mudando apenas a forma de realização.

O pastor chama-se Eron Tiago Carvalho da Cruz, presidente da Igreja Evangélica Templo da Adoração, situada na Avenida Liberdade. De acordo com o que apurou a 5ª promotora de Justiça de Bayeux, Fabiana Lobo, o pastor pernambucano havia marcado um “cultodrive”, com ampla divulgação nas redes sociais, conclamando a participação de evangélicos locais e até de outras cidades e estados. Na manhã do domingo, o líder evangélico recebeu ligação telefônica do comandante da 4ª CIPM, Major Targino, que lhe advertiu sobre o teor do decreto publicado no dia anterior, que proíbe a realização de missas, cultos e quaisquer cerimônias religiosas, em todo o território estadual, até o dia 31 de maio de 2020.

Foi advertido pela polícia

De acordo com a notícia de fato instaurada pela promotora, no mesmo dia, o pastor cancelou o “culto-drive” através de comunicados nas redes sociais, mas, no vídeo de cancelamento, após questionar e criticar o decreto afirmou que, “por respeito” iria “até cancelar o culto no lugar que estava marcado”, mas que manteria a realização do culto de forma itinerante, em cima de um trio elétrico, circulando nos bairros da cidade de Bayeux-PB. E agiu conforme prometido.

“O pastor realizou culto em cima de um trio elétrico, ao lado de cinco integrantes da banda, alguns sem uso de máscara, sendo seguindo por carreata formada por seus fiéis. Durante o ato, conforme as fotos e vídeos postados nas redes sociais do pastor noticiado, pessoas saíram de suas residências e se aglomeraram para participar do culto itinerante. Aos autos, foram acostadas cópias de fotografias e vídeo em mídia digital”, registra Fabiana Lobo.

A promotora discorre sobre toda a gravidade do momento e a necessidade de conscientização das pessoas para aderirem ao isolamento social, para controle da transmissão comunitária. A promotora também destaca o crescimento acelerado dos números confirmados de casos de covid-19 e de mortes em Bayeux. No boletim expedido pela Secretaria de Estado da Saúde no dia do culto já eram 94 casos confirmados, dentre eles nove óbitos.

Tecnologia poderia ter sido usada

“Com o avanço da tecnologia, é possível que o aspecto comunitário da religiosidade seja vivenciado com auxílio dos meios digitais, dispensando-se a presença física em atos religiosos, durante o período emergencial e excepcional de contingenciamento da pandemia de covid-19, tal como vem sendo feito por diversas congregações religiosas. Todavia, no caso em tela, mesmo no contexto de extremo risco, o pastor fechou os olhos para o agravamento da pandemia na população baienense e promoveu culto religioso presencial, itinerante, para o qual convidou fiéis de outras cidades e até de outros estados para segui-lo em carreata! Observa-se que, embora advertido pela autoridade policial, o pastor noticiado persistiu na sua ação, apenas modificando a forma do culto de “drive-culto” para “culto itinerante”, seguido por carreata de fiéis. Isso em descumprimento doloso das medidas restritivas sanitárias previstas”, relata a representante do MPPB.

Fabiana Lobo concluiu que há existência de indícios fortes e robustos da prática do crime tipificado no artigo 268, caput, do Código Penal brasileiro: “Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa: Pena – detenção, de um mês a um ano, e multa”. A promotora de Justiça determinou a remessa de cópias dos autos para o Juizado Especial Criminal de Bayeux, servindo o despacho como representação criminal. Ela também determinou “a remessa de cópias dos autos, via eletrônica, para a Procuradoria-Geral do Estado da Paraíba, para fins de perseguição, sendo o caso, das multas administrativas previstas nos decretos estaduais desrespeitados, dolosamente, pelo pastor noticiado”

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Chefe da OMS na Europa espera segunda onda mais mortal do novo coronavírus

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O diretor da OMS (Organização Mundial de Saúde) na Europa, Hans Kluge, disse em entrevista ao The Telegraph que a região pode sofrer uma segunda onda – ainda mais mortal – de infecções pelo novo coronavírus, e ele faz um alerta para os países que começam a relaxar restrições para o convívio social. “Agora é hora de se preparar, não de celebrar”, afirmou Kluge.

Kluge enfatizou que a queda no número de casos de covid-19 em lugares como Reino Unido, França e Itália não significava que a pandemia caminhava para um fim. O epicentro europeu das infecções está agora concentrado no leste do continente, com aumento de casos na Rússia, Ucrânia, Cazaquistão e Bielorrússia.

Os países devem passar esse momento com sabedoria e começar a fortalecer os sistemas públicos de saúde, além de capacitar hospitais, unidades básicas de saúde e unidades de terapia intensiva, disse ele.

“Cingapura e Japão entenderam desde o início que este não é um momento de comemoração, é um momento de preparação. É o que os países escandinavos estão fazendo, eles não excluem uma segunda onda, mas esperam que ela seja localizada e que possam passar por ela rapidamente.”

Coincidência com outras doenças
Kluge também alertou que uma segunda onda poderia coincidir com um surto de outras doenças infecciosas.

“Estou muito preocupado com uma onda dupla. No outono [do hemisfério norte], poderíamos ter uma segunda onda de covid-19 e outra de gripe ou sarampo sazonais. Dois anos atrás, tínhamos 500 mil crianças que não tomaram a primeira dose da vacina contra o sarampo”, afirmou.

Muitos especialistas, incluindo o chefe do departamento médico da Inglaterra, o professor Chris Whitty, já alertaram que uma segunda onda da pandemia pode ser ainda mais fatal que a primeira, apontando como exemplo o caso da gripe espanhola, entre 1918 e 1920.

Quando a gripe espanhola surgiu pela primeira vez, em março de 1918, tinha as características da doença sazonal típica, mas depois voltou de uma forma ainda mais virulenta e mortal no outono, matando cerca de 50 milhões de pessoas.

Estima-se que os movimentos de tropas no final da Primeira Guerra Mundial aceleraram a propagação da doença, que também teve uma terceira e quarta ondas, embora estas não tenham sido tão devastadoras.

“Sabemos pela história que, em pandemias, os países que não foram atingidos no início podem ser atingidos em uma segunda onda”, disse Kluge.

“O que vamos ver na África e na Europa Oriental? Eles estão atrás da curva, alguns países estão dizendo: ‘Não somos como a Itália’, e duas semanas depois, um boom. Infelizmente, eles podem ser atingidos por uma segunda onda, então temos que ter muito, muito cuidado.”

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Bolsonaro sanciona com vetos crédito de R$ 15,9 bilhões para micro e pequenas empresas

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Jair Bolsonaro sancionou o projeto de lei que cria um programa de crédito para micro e pequenas empresas. Pontos do texto foram vetados e voltarão para avaliação do Congresso.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (19).

No fim de abril, o Senado aprovou o projeto que cria uma linha de crédito estimada em R$ 15,9 bilhões destinada a esses segmento de empresas. O recurso será concedido por bancos, cooperativas e fintechs.

O texto estabelece o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). A ideia é que ele sirva a essas empresas de forma permanente, não apenas no período de pandemia do novo coronavírus. Os valores destinados serão definidos a cada ano, no mesmo modelo do que ocorre com o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).

Os bancos que fizerem parte do programa terão de operar com recursos próprios para conceder os créditos às empresas. No entanto, contarão com garantia aportada pelo Tesouro de até 85% do valor de cada operação.

De acordo com a proposta, a linha de crédito para a empresa corresponderá a 30% da receita bruta anual registrada pela companhia.

LEIA MAISJoão Azevêdo e outros governadores se reúnem com o presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira

Ao avaliar o texto, Bolsonaro vetou o dispositivo que definia que Receita Federal deveria encaminhar ao Banco Central informações sobre as empresas para que possam ser atendidas na liberação do crédito. O presidente argumentou que a proposta gera insegurança jurídica.

Também foi vetado um artigo que prorrogou por oito meses o prazo para que os micro e pequenos empresários possam começar a pagar as dívidas. O governo afirma que a medida contraria o interesse público e coloca em risco a execução do programa.

Outro veto diz respeito a uma proibição que os bancos consultassem bases de dado públicas ou privadas com informações do contribuinte para negar as concessões. Para o governo, essa medida liberaria crédito a empresas com risco de insolvência gerando potencial prejuízo aos cofres públicos.

O presidente ainda vetou um ponto que adia parcelamentos de contribuintes com a Receita e a PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional). Programa semelhante foi anunciado pelo governo nesta semana.

LEIA MAISTrump diz tomar hidroxicloroquina para evitar coronavírus

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Prefeitura de Riachão realiza a 2º etapa da desinfetação na cidade e sítio Torres

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A Prefeitura Municipal de Riachão do Bacamarte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está realizando a segunda etapa de desinfectação de locais públicos e de grande circulação de pessoas, abrangendo a zona urbana e sítio Torres.

João Azevêdo diz que trabalhadores da construção civil estavam em risco e justifica necessidade de parar atividades do setor por dez dias

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O governador da Paraíba, João Azevêdo, explicou, em vídeo publicado no Twitter, a necessidade de paralisar as atividades da construção civil a partir desta quarta-feira (20) até o dia 31 de maio, conforme consta em decreto publicado por ele. Segundo o governador, os trabalhadores não tinham condições seguras para trabalhar e corriam risco de contaminar as famílias nas cidades de origem deles, já que muitos são do interior do estado.

Veja o vídeo clicando aqui.

João Azevêdo contou que em alguns canteiros de obras não foi encontrado álcool em gel, nem pia para lavagem das mãos. Alguns tinham bebedouros coletivos e a fiscalização encontrou dormitórios que aglomeravam seis trabalhadores e não tinham nenhuma saída de ar natural.

Ele pediu a paciência e compreensão dos empresários do setor, já que entre os dias 20 e 31 há apenas sete dias úteis.

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Emerson Machado revela resultado positivo em teste de Covid-19: ‘eu tive o novo coronavírus e já não tenho mais’

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O repórter Emerson Machado revelou que testou positivo para o novo Coronavírus. Mofi publicou na sua rede social o resultado do exame mostrando que o repórter tem o anticorpos para o vírus.

“Isso significa que, segundo esse resultado, eu tive o novo coronavírus e já não tenho mais”, disse Mofi na publicação.

Ainda de acordo com o repórter da TV Correio, ele ficou assintomático e resolveu fazer o exame por ter contato com muita gente.

“Graça a Deus não tive febre, dor de cabeça ou qualquer outro sintoma. Fiz o exame porque tive contato com muita gente”, disse.

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Trump diz tomar hidroxicloroquina para evitar coronavírus

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WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS)- Donald Trump vestiu mais uma vez seu habitual figurino transgressor e disse nesta segunda (18) que está tomando hidroxicloroquina, remédio usado no tratamento contra malária, como prevenção ao coronavírus.

Não há evidência científica de que o medicamento tenha eficácia em casos de Covid-19 ou sirva de barreira contra a infecção pelo vírus, e órgãos de saúde americanos já emitiram alertas para que a substância não seja utilizada fora de hospitais e de estudos clínicos.

Ao contrariar sua equipe técnica, porém, Trump insiste na estratégia de tentar convencer apoiadores de que a realidade é o que ele profere na Casa Branca –e não o que afirmam especialistas. “Tenho tomado [o medicamento] há cerca de uma semana e meia. Uma pílula por dia”, disse o presidente a jornalistas, acrescentando que não apresentou reações ao remédio.

Aos 73 anos, o republicano tem sido testado diariamente para a doença e, até agora, a Casa Branca afirma que resultado foi sempre negativo.

A obsessão de Trump pela hidroxicloroquina teve origem no meio de março e seguiu um roteiro simbólico na construção do imaginário do presidente. Nasceu no Twitter, espalhou-se rapidamente por fóruns de debate conservadores e ganhou destaque na Fox News, emissora de TV simpática a seu governo.

Em 11 de março, mesmo dia em que a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarava pandemia global, três homens conversavam nas redes sobre o remédio usado contra lúpus, malária e artrite reumatoide, mas ainda pouco explorado em casos de Covid-19.

James Todaro e Gregory Rigano, investidores do mercado de tecnologia, debatiam com o autointitulado filósofo Adrian Bye sobre tratamentos que poderiam ser eficazes para frear a pandemia.

“A cloroquina vai manter muitas pessoas fora do hospital. Os EUA ainda não sabem disso”, escreveu Bye, australiano que hoje vive em Wuhan, origem do coronavírus.
Dois dias depois, Todaro e Rigano publicaram um documento no Google Docs com referência a estudos preliminares que mostravam resultados positivos do uso de cloroquina e hidroxicloroquina contra a Covid-19, mas que logo tiveram seus métodos questionados por outros cientistas.

Os investidores americanos diziam-se chancelados por universidades tradicionais, como Stanford, e pela Academia Nacional de Ciências dos EUA, que posteriormente desmentiram qualquer vínculo com o texto.

O prestígio emprestado falsamente por essas instituições, porém, fez com que o documento viralizasse na internet e levasse Rigano a ser entrevistado pela Fox News.
Um dia depois, em 19 de março, Trump falava pela primeira vez da droga no púlpito da Casa Branca. “Se não sair como o planejado, não vai matar ninguém”, afirmou o presidente na ocasião.

Parceiro de Rigano na autoria do documento, Todaro é formado em medicina pela Universidade Columbia, em Nova York, com especialização em oftalmologia. Diz que não é conselheiro médico e que o texto publicado em março fazia referência a “consulta com pesquisadores” de Stanford e da Academia Nacional de Ciências.

“Havia muito pouca investigação clínica sobre a hidroxicloroquina antes de nosso trabalho”, explicou Todaro à reportagem. “Uma opção acessível e amplamente disponível, com evidências preliminares de eficácia, precisava ser urgentemente explorada.”

Na véspera da divulgação do documento, Rigano afirmou que o faria acompanhado de um “eminente cientista” e que o texto seria revisado por pares. Mas foi Todaro quem apareceu como coautor. Questionado sobre a discrepância, Todaro disse que era preciso “perguntar para Rigano”.

Procurado pela reportagem, o investidor disse que não concederia entrevista porque a Folha de S.Paulo “só publica estudos negativos” sobre cloroquina e que tinha “vidas a salvar” – ele é formado em direito.

Já o filósofo que vive na China disse que não teve relação com a produção do documento, mas pediu que seu nome fosse incluído quando o texto veio a público. “Apareci nos agradecimentos”, afirma Bye.

Ele segue defendendo o uso da substância, mas pondera que não tem formação científica. “Minha opinião pessoal é que esse tratamento provavelmente funciona. Reuni fontes públicas e populares sobre um tratamento que foi considerado bem-sucedido na Ásia, mas, por alguma razão, foi negligenciado no Ocidente.”

Não por Trump, que seguiu sua cruzada na defesa do medicamento mesmo sem apoio de sua equipe técnica. Anthony Fauci, diretor do Instituto de Doenças Infecciosas, por exemplo, foi sempre cauteloso sobre o uso do remédio, dizendo que faltavam estudos mais robustos para confirmar sua eficácia contra Covid-19.

A pressão de Trump fez com que a FDA, agência reguladora de remédios e alimentos, autorizasse o uso limitado em caráter de emergência para a cloroquina e hidroxicloroquina. No fim de abril, porém, o órgão acrescentou ser contrário ao uso do remédio fora de hospitais ou de testes clínicos por conta dos riscos de problemas cardíacos em pacientes com coronavírus.

Enquanto nos EUA o presidente desrespeita a permissão americana apenas para uso em casos graves e em ambiente hospitalar, no Brasil o protocolo já causou a queda de dois ministros da Saúde em menos de um mês.

A recomendação dos técnicos do governo brasileiro é que a cloroquina seja utilizada também só em casos graves, mas o presidente Jair Bolsonaro quer expandir a administração da substância.

O discurso de Trump em favor da cloroquina seguiu escalando até o fim de abril, mas o presidente havia silenciado sobre o tema à medida que os estudos recentes vieram à tona sem comprovar a eficácia do medicamento.

Diversos analistas avaliavam que era o fim de mais uma obsessão do presidente, mas a realidade ecoada pelo republicano navega de acordo com sua conveniência de manter esperanças mesmo falsas às vésperas da eleição.

DONALD TRUMP E A CLOROQUINA

19.mar – Trump afirma em pronunciamento que a cloroquina e a hidroxicloroquina têm mostrado “resultados muito, muito animadores”

20.mar – Principal conselheiro de Trump para a crise do coronavírus, Anthony Fauci diz, em entrevista coletiva na Casa Branca, que não há evidências sobre a eficácia dos medicamentos. “A informação à qual você se refere especificamente é anedótica”, afirma. “Isso não foi feito em um ensaio clínico controlado. Então você realmente não pode fazer nenhuma declaração definitiva sobre isso.” Trump corta para dizer: “Vamos ver. Vamos saber em breve”

21.mar – No Twitter, o mandatário fala sobre o uso combinado da hidroxicloroquina e do antibiótico azitromicina no combate ao coronavírus: “HIDROXICLOROQUINA & AZITROMICINA, administradas juntas, têm uma chance real de serem uma das maiores mudanças na história da medicina. A FDA [agência que regula remédios e alimentos] moveu montanhas – Obrigado!”

4.abr – Vou dizer de novo: o que você tem a perder”, disse Trump, pronunciando com cuidado hidroxicloroquina durante entrevista coletiva na Casa Branca, onde deu sua prescrição presidencial: “Tome”

5.abr – Pelo segundo dia consecutivo, o mandatário se pronuncia sobre o medicamento. Ao sugerir que fala por instinto, afirma que a hidroxicloroquina está sendo testada e que “há fortes, poderosos indícios” do seu potencial. “Mas o que eu sei? Não sou médico”, acrescenta

13.abr – Durante entrevista coletiva na Casa Branca, o presidente dos EUA volta a destacar possível eficácia do medicamento: “Está tendo alguns resultados muito bons, vou falar para você”; é uma das últimas vezes que se pronuncia sobre o assunto no mês de abril

21.abr – O Instituto Nacional de Alergia, liderado por Fauci, anuncia que não há eficácia comprovada de nenhum medicamento no combate à Covid-19

22.abr – Richard Bright, que comandava a Barda, agência do governo americano responsável pela produção de vacinas e medicamentos, diz ter sido demitido por pressionar por veto do uso da hidroxicloroquina no tratamento do coronavírus

24.abr – A FDA alerta sobre os riscos da cloroquina e da hidroxicloroquina, que podem causar anormalidades graves no ritmo cardíaco, e recomenda o uso apenas em testes clínicos ou em hospitais onde pacientes podem ter risco cardíaco monitorado de perto

3.mai – Em entrevista à Fox News, Trump diz que há pesquisas mostrando a eficácia da hidroxicloroquina ao ser questionado sobre estudos que apontaram um problema cardíaco ligado ao remédio; o presidente destacou que foi um estudo

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Presidente da CDL-CG, Artur Bolinha, sugere distribuição de Kits para tratamento inicial do Coronavírus em CG

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Contenção do agravamento da Covid-19: Artur Bolinha sugere distribuição de kits para tratamento inicial da doença em CG

O uso de medicações em crises pandêmicas é uma das medidas mais seguras para contenção do agravamento de doenças e consequentemente do aumento da taxa de ocupação de leitos hospitalares.

Em se tratando da covid-19, os crescentes números de casos graves da patologia tem sido associados à falta de medidas profiláticas no estágio inicial da doença, já que em diversos países, incluindo o Brasil, o foco epidemiológico é a atenção a pacientes em estágio sintomático avançado, alocados em fases denominadas “moderada” e “grave”.

O uso da Hidroxicloroquina tem sido colocado por diversos especialistas em torno do mundo como alternativa de tratamento desde o inicio da pandemia, especificamente em pacientes mais comprometidos pelo novo coronavírus,ou seja, pacientes hospitalares. Em contrapartida,nos últimos dias, pesquisas realizadas em diversos países tem mostrado avanço significativo no tratamento inicial da patologia como estratégia para evitar o agravamento da covid-19.

A cidade de Floriano, no Piauí, foi uma das primeiras no Brasil a ofertar na rede de Atenção Básica do município a combinação entre a cloroquina e azitromicina. O protocolo tem chamado atenção da comunidade médica em todo o país, pois o que se tem observado é que o tratamento no estágio inicial da doença tem mais eficácia do que em casos mais graves.

A decisão pela utilização desse método se deu através da troca de experiências entre a médica Marina Bucar, florianense radicada na Espanha que já tratou mais de 600 pacientes na Europa e o corpo médico de profissionais da Secretaria de Saúde e Hospital Regional Tibério Nunes.

A cidade de Barra de São Mamede, na Paraíba, é outro exemplo de município que decidiu ofertar o tratamento com a cloroquina desde estagio inicial da doença, quando do diagnóstico dos primeiros sintomas.

Artur Bolinha, presidente da Camara de Dirigentes Lojistas de Campina Grande (CDL/CG), endossa a ideia e sugere que o município precisa de uma alternativa profilática mais concreta e segura para conter o avanço da crise na saúde e afirma que o uso da medicação, após diagnostico e prescrição médica, é a estratégia mais acertada para o momento.

“Já que a Prefeitura de Campina Grande adotou como protocolo o uso da hidroxicloroquina, está no momento de disponibilizar em toda rede de atendimento pra todos os pacientes que apresentarem os primeiros sintomas da covid-19, o kit contendo a medicação, para que com isso seja possível evitar que a doença possa evoluir, diminuindo o impacto na rede de saúde da cidade e na vida das pessoas”pontuou.

Bolinha afirmou ainda que o momento é para medidas humanizados, para preocupação com o todo. De acordo com ele, as estratégias precisam focar na contenção da crise.

“Sugiro que essa medida seja adotada em larga escala e que todos os pacientes que recebem o atendimento primário, após a sinalização médica de indicativos da doença, possam já sair com o kit porque sem sombra de dúvidas isso seria um grande alento em meio a esse turbilhão na saúde.. Esse tipo de protocolo tem sido utilizado em várias cidades do Brasil, inclusive no exterior também e precisa ser adotado o mais rápido possível em Campina Grande. É uma medida segura, já que passa pelo crivo da ciência e possibilita impedir o agravamento da doença”concluiu.

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