sábado, julho 26, 2025
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Ramagem e Valeixo depõem sobre suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal

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O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, e o ex-superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro Ricardo Saadi depõem à PF em Brasília, nesta segunda-feira (11). Eles serão ouvidos no inquérito que apura suposta tentativa de interferência de Jair Bolsonaro na corporação.

O ex-diretor-geral da PF Maurício Valeixo também presta depoimento nesta segunda-feira, mas na superintendência da corporação em Curitiba. A audiência deve ser realizada às 10h.

O inquérito foi aberto pela Procuradoria-Geral da República (PGR), com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), depois que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro pediu demissão do cargo, no fim de abril. Ele disse ter sido pressionado por Bolsonaro a fazer mudanças na cúpula da Polícia Federal.

Ramagem e Saadi, ambos delegados da Polícia Federal, foram citados por Moro em um depoimento de oito horas prestado no último dia 2, em Curitiba. O mesmo aconteceu com o ex-diretor-geral da PF Maurício Valeixo, que será ouvido na manhã desta segunda, também na capital paranaense.

Ao todo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello autorizou a tomada de 10 depoimentos no inquérito – todos, marcados para esta semana e relacionados às afirmações de Moro.

Relembre o caso

A suposta interferência de Bolsonaro veio à tona em 24 de abril, quando Maurício Valeixo foi exonerado da direção-geral da PF. Para a vaga, foi nomeado o diretor da Abin – e amigo da família Bolsonaro – Alexandre Ramagem.

Horas depois, Moro anunciou sua demissão do ministério, declarou que não via motivo razoável para a troca e disse que vinha sofrendo pressões para mudar outros diretores da corporação. Entre eles, o então superintendente da PF no Rio, Ricardo Saadi.

A substituição de Valeixo foi levada ao Supremo Tribunal Federal pelo PDT, e o ministro Alexandre de Moraes decidiu suspender a nomeação de Alexandre Ramagem por verificar indícios de “desvio de finalidade”. Com isso, Ramagem voltou para a Abin e o governo nomeou Rolando Alexandre de Souza para o comando da PF.

Mais depoimentos

Além de Valeixo, Saadi e Ramagem, também serão ouvidos pela Polícia Federal:

  • ministros de Jair Bolsonaro: Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Braga Netto (Casa Civil). Serão ouvidos nesta terça-feira (12), no Palácio do Planalto, às 15h;
  • deputada federal: Carla Zambelli (PSL-SP) deve ser ouvida nesta terça, às 15h, na sede da PF em Brasília;
  • delegados da PF: Carlos Henrique de Oliveira Souza (ex-superintendente no Rio de Janeiro), Alexandre da Silva Saraiva (ex-superintendente no Amazonas) e Rodrigo de Melo Teixeira (ex-superintendente em Minas Gerais). Souza e Saraiva devem ser ouvidos também a partir das 15h, nesta terça, na sede da PF em Brasília. O depoimento de Teixeira está previsto para 15h desta terça, mas o local ainda não foi definido.

Os ministros foram citados por Moro porque estiveram em uma reunião de governo em que, supostamente, Bolsonaro fez cobranças públicas sobre as trocas na PF. O vídeo dessa reunião foi entregue pelo governo ao STF, e está temporariamente sob sigilo.

Em mensagens apresentadas por Moro aos investigadores como prova – e reveladas pelo Jornal Nacional –, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) pede que o então ministro permaneça no cargo e promova as mudanças no comando da PF.

Em troca, segundo os diálogos, Moro poderia pleitear uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Em resposta a Carla Zambelli, Moro disse: “Prezada, não estou à venda.”

Essas pessoas devem ser ouvidas, segundo o chefe da PGR, sobre “eventual patrocínio, direto ou indireto, de interesses privados do Presidente da República perante o Departamento de Polícia Federal, visando ao provimento de cargos em comissão e a exoneração de seus ocupantes”.

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Governo entrega mais de 45 mil testes rápidos para Covid-19 para serem aplicados em todas as cidades da Paraíba

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Esse novo lote faz parte das 210 mil unidades de testes rápidos que o Governo do Estado adquiriu (Foto: Reprodução)

O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), começa a distribuir nesta segunda-feira (11), a terceira remessa de testes rápidos a serem aplicados na população dos 223 municípios. As entregas das 45,285 mil unidades devem se estender até a terça-feira (12).

Para esta semana, a Secretaria aguarda a chegada de mais 110 mil novos testes. Esse novo lote faz parte das 210 mil unidades de testes rápidos que o Governo do Estado adquiriu, sendo 30% pagos com recursos encaminhados pelo Ministério da Saúde para o combate à Covid-19.

De acordo com a secretaria executiva de Saúde da Paraíba, Renata Nóbrega, são dois tipos de testes rápidos que são encaminhados para os municípios: o SARS-CoV-2 Antibodytest direcionados para os profissionais da saúde, segurança pública, familiares sintomáticos, população idosa com diagnóstico de síndrome gripal; e o Kit MedTestCoronavirus ( Covid-19) IgG/IgM, direcionado para o restante da população. Renata explica que, junto com os kits, a SES está enviando uma Nota Técnica com recomendações de uso e sugestão de estratégia de testagem.

Seguindo orientações do Guia da Vigilância Epidemiológica, os testes devem ser usados como uma ferramenta para auxílio do diagnóstico da Covid-19. São testes qualitativos para triagem e auxílio diagnóstico, porém apresentam limitações e a principal delas é que precisa ser realizado, de forma geral, a partir do 10º (décimo) dia do início dos sintomas para testes SARS-CoV-2 Antibodytest e a partir do 8º (oitavo) dia do início dos sintomas para os testes Kit MedTestCoronavirus ( Covid-19) IgG/IgM. É necessário que o caso suspeito ou contato de caso confirmado de Covid-19 espere esse tempo para que o sistema imunológico possa produzir anticorpos em quantidade suficiente para ser detectado pelo teste.

“Essa ação é direcionada para quem realmente teve a gripe e tem por objetivo alcançar a metodologia que o teste rápido propõe que é testar quem apresentou sintomatologia, para que a resposta de positividade tenha um melhor alcance nessa população”, explica Renata Nóbrega. Ela alerta aos municípios que todo usuário testado deve ter registro de sua notificação com resultado do exame preenchido e digitado no sistema e-SUSVE.

Para a distribuição das unidades com os municípios, a SES seguiu alguns critérios como o número de fichas e-SUS VE abertas no sistema por município de residência, o número de idosos positivos para Covid-19 nos territórios onde se concentram o maior número de casos positivos e os municípios que ainda não estavam com testes disponíveis em seu território para os profissionais de saúde e segurança.

A secretária executiva afirma ainda que a SES recomendou aos municípios a seguir as notas técnicas já divulgadas para execução de cada teste, respeitando a data do início dos sintomas e de utilizar de estratégias para testar, prioritariamente, aqueles casos que já estão no sistema e-SUSVE sem exames. A ampliação da testagem na população é fundamental para traçar o perfil epidemiológico do Estado e auxiliar na tomada de decisão voltada ao enfrentamento da pandemia.

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Auxílio emergencial: Governo ainda não tem data para liberar segunda parcela

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Duas semanas após a data originalmente anunciada para dar início ao pagamento da segunda parcela do Auxílio Emergencial, o governo não divulgou sequer o novo calendário para a liberação do benefício.

Ao anunciar o início do cadastramento no programa, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, apresentou um calendário que previa o início do pagamento da primeira das três parcelas de R$ 600 em 9 de abril, para os beneficiários que não recebem o Bolsa Família. Já a segunda parcela deveria ser paga entre os dias 27 e 30 de abril, ficando a terceira para entre os dias 26 e 29 de maio.

No dia 20 de abril, a Caixa Econômica Federal organizou uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto para anunciar a antecipação para o dia 23 do mesmo mês. Na véspera da nova data, no entanto, o Ministério da Cidadania divulgou uma nota informando que o governo não poderia antecipar esse pagamento.

Desde então, nenhuma nova data foi apresentada. Mesmo o anúncio da divulgação dessa data foi sendo postergado. O ministério da Cidadania chegou a informar que apresentaria as datas ainda em abril – que depois passou a primeiros dias de maio.

Já na última quinta, o ministro Onyx Lorenzoni disse que esperava anunciar até a última sexta-feira (8) o cronograma de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial. Na mesma semana, presidente da Caixa, Pedro Guimarães, havia afirmado que o governo federal estava “próximo de finalizar” o calendário de pagamento da segunda parcela do Auxílio Emergencial.

“Nós estamos próximos de finalizar. Eu e o ministro Onyx [Lorenzoni, da Cidadania], antes de fecharmos o cronograma, levaremos ao presidente Jair Bolsonaro, que é quem organiza. Ministro Paulo Guedes, meu chefe, já deu ok”, reforçou o presidente da Caixa, em entrevista online.

Falta de recursos e filas

A dificuldade em estabelecer um novo calendário estaria na falta de recursos e na tentativa de evitar as longa filas nas agências da Caixa vistas nas últimas semanas.

Ao cancelar a antecipação da segunda parcela, o ministério da Cidadania argumentou que, como muitas pessoas sequer haviam recebido a primeira parcela, seria necessária a abertura de crédito suplementar para garantir a antecipação da segunda parcela, além do pagamento da primeira.

“Por fatores legais e orçamentários, pelo alto número de requerentes que ainda estão em análise, estamos impedidos legalmente de fazer a antecipação da segunda parcela do auxílio-emergencial”, informou o governo federal.

Já o presidente da CEF afirmou que o calendário deveria considerar as datas de pagamento dos benefícios do Bolsa Família e da liberação dos saques em dinheiro para quem recebe o Auxílio Emergencial por meio de poupança digital do banco. O objetivo é evitar que essas datas coincidam, para reduzir a aglomeração de trabalhadores nas agências.

R$ 33 bilhões pagos

Segundo a Caixa, até o último domingo (10) haviam sido pagos R$ 35,5 bilhões a 50 milhões de brasileiros. Destes, R$ 15,2 bilhões pagos aos 19,2 milhões dos beneficiários que recebem pelo Bolsa Família, R$ 7 bilhões para 10,5 milhões do público CadÚnico e R$ 13,3 bilhões para 20,3 milhões de elegíveis que se cadastraram pelo site e app.

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Vou sair em 1º de janeiro de 2027″, diz Bolsonaro ao ser indagado sobre renúncia ou impeachment

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Confrontado sobre a possibilidade de renúncia ou impeachment, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que vai sair do Palácio do Planalto somente em 1º de janeiro de 2027, sugerindo que será reeleito em 2022.

Bolsonaro não quis falar com a imprensa neste domingo (10), mas conversou com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente.

Em meio ao público, um dos visitantes afirmou: a “democracia pede sua renúncia ou impeachment”. Surpreso com a declaração, o presidente disse: “Vou sair em 1º de janeiro de 2027”.

Pedidos de impeachment de Bolsonaro foram apresentados à Câmara, mas o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ainda não deu decidiu sobre isso.

Bolsonaro esteve em evento para revelação do sexo do filho de Eduardo Bolsonaro, deputado federal do PSL por São Paulo, e Heloísa Wolf.

Nas redes sociais, Eduardo publicou um vídeo, no qual ele usa uma arma para estourar um balão, que revelou a cor rosa, indicativo de sexo feminino.

Após o evento, Bolsonaro retornou ao Palácio da Alvorada. Questionado por alguns apoiadores sobre qual o sexo da futura neta, o presidente disse que não responderia para não gerar polêmica.

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Foi constatado o funcionamento do estabelecimento com aglomeração de pessoas fazendo uso de bebidas alcoólicas.

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