Em meio a uma onda de questionamentos nacionais sobre a nova resolução que alterou o processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), imposta de forma autoritária pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, sem prazo razoável para adaptação dos Detrans, o Detran da Paraíba anunciou, com grande repercussão, a emissão da chamada “primeira CNH do Brasil” dentro do novo modelo.

O anúncio, porém, passou rapidamente do campo da propaganda institucional para o centro de uma controvérsia que pode se transformar em caso de investigação pelos órgãos de controle. A informação, como observou o ClickPB, foi veiculada pelo Portal Paraíba Online.

A matéria, divulgada nesta quarta-feira (17) traz documentos e registros do próprio sistema levantam dúvidas sérias sobre a legalidade, a isonomia e a transparência do processo conduzido pelo órgão paraibano.

Segundo os dados do processo, a candidata apontada como a primeira habilitada no novo modelo seguiu o seguinte cronograma:

• Curso de Legislação: 10 e 11/12/2025
• Data de cadastro no sistema: 12/12/2025
• Exame psicotécnico: 12/12/2025
• Exame médico: 13/12/2025
• Prova teórica (legislação): 13/12/2025
• Agendamento do exame prático (2R): 13/12/2025, às 15h41
• Aula prática: 14/12/2025
• Exame prático: 15/12/2025

A sequência chama atenção por atropelar etapas que, historicamente, são consideradas essenciais para garantir a segurança no trânsito.

Uma das principais lacunas do processo diz respeito à ausência do exame toxicológico, exigido para determinadas categorias e amplamente defendido como ferramenta de prevenção de acidentes. Não há qualquer registro da realização do exame, tampouco justificativa oficial para sua dispensa.

Outro ponto que causa estranheza é o fato de o exame prático ter sido agendado antes da realização das aulas práticas. O agendamento ocorreu no dia 13, enquanto a aula prática só foi ministrada no dia 14.

Especialistas alertam que essa inversão compromete o caráter formativo do processo e reforça a percepção de que a prioridade não foi a aprendizagem, mas a construção de um discurso político.

O processo também não registra a emissão da Licença para Aprendizagem de Direção Veicular (LADV), documento tradicionalmente utilizado para permitir que o candidato pratique a condução de forma regular e fiscalizada.

A ausência do documento levanta dúvidas sobre a legalidade das aulas práticas realizadas e sobre a fiscalização do procedimento.

Outro dado que chama atenção é o fato de os cursos aparecerem vinculados ao CNPJ do Ministério dos Transportes, o que levanta questionamentos sobre a autonomia dos Detrans estaduais e sobre o uso político da estrutura administrativa federal.

Talvez a pergunta mais sensível seja: por que apenas essa candidata teve direito à marcação acelerada do exame prático, enquanto milhares de outros alunos permanecem aguardando vaga, mesmo cumprindo os requisitos?

Até o momento, o Detran-PB não apresentou critérios objetivos que justifiquem o tratamento diferenciado, o que pode configurar violação ao princípio da isonomia na administração pública.

Diante das inconsistências, entidades representativas do setor de trânsito já encaminharam denúncias ao Ministério Público, solicitando apuração dos fatos. O foco é esclarecer se houve irregularidade administrativa, favorecimento indevido ou uso político de um processo que deveria ter como prioridade a segurança viária.

O episódio reacende um debate maior, a flexibilização acelerada do processo de habilitação, aliada a anúncios midiáticos, pode comprometer um sistema que historicamente salvou milhares de vidas no Brasil.

Mais do que quem emitiu a “primeira CNH”, a pergunta que fica é, a que custo isso foi feito?

Enquanto o discurso oficial celebra inovação, os fatos expostos apontam para um possível factóide institucional, com consequências que vão muito além da propaganda e podem alcançar o campo da responsabilização legal.

*Com Ascom

ClickPB

Se o aparelho foi importado da China para a Coreia do Norte, isso poderia constituir violação das sanções impostas pela ONU.

Kim Yo-song, irmã do ditador norte-coreano Kim Jong-un, foi vista recentemente segurando o que parecia ser um smartphone dobrável chinês. A imagem foi suficiente para acender um alerta mundial por representar uma possível violação às sanções impostas pela ONU.

O aparelho pode simbolizar uma violação direta da Resolução 2397 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que visa restringir o acesso da Coreia do Norte a bens e tecnologias estrangeiras, especialmente aqueles que podem ser utilizados para fortalecer suas capacidades militares ou para contornar as sanções através da geração de receita em moeda estrangeira.

A resolução proíbe especificamente o fornecimento, venda ou transferência de equipamentos eletrônicos para a Coreia do Norte, uma medida que visa cortar fontes de financiamento para seus programas de armas nucleares e mísseis balísticos.

A imagem divulgada pela Agência Central de Notícias Coreana (KCNA) capturou Kim Yo-jong com um dispositivo que sugere ser da série Magic da marca chinesa Honor, durante uma visita a um hospital regional recém-inaugurado. O aparelho é anunciado como o “smartphone dobrável mais fino do mundo”. O modelo V3 do telefone é vendido por cerca de R$ 7.500.

Embora a Coreia do Norte afirme produzir seus próprios smartphones sob uma marca local, a presença de um aparelho potencialmente chinês com Kim Yo-jong levanta questões sobre a importação de tais tecnologias.

Em 2023, Kim Jong-un e Hyon Song-wol, um vice-diretor do partido, também foram vistos com telefones dobráveis em fotos divulgadas pela agência oficial norte-coreana, embora os fabricantes ou recursos dos dispositivos não pudessem ser identificados.

Além disso, o ditador norte-coreano já foi fotografado usando produtos da Apple, como iPads e MacBooks, em eventos de grande repercussão no país.

A visibilidade de dispositivos tecnológicos avançados, como smartphones dobráveis, nas mãos de figuras proeminentes do regime norte-coreano, não apenas reflete uma tentativa de projeção de modernidade e progresso tecnológico, mas também sublinha os desafios enfrentados pela comunidade internacional na implementação efetiva das sanções.

Fonte: Portal Correio

O Programa de Inclusão Através da Música e das Artes (Prima), desenvolvido pelo Governo da Paraíba, realiza o Grande Concerto 2025 na próxima segunda-feira (22), às 19h, no Teatro Pedra do Reino, no Centro de Convenções, em João Pessoa. Este ano, o programa comemora 13 anos e homenageia Chico César.

De caráter inclusivo, o Prima tem transformado vidas de crianças e adolescentes do Litoral ao Sertão do estado, com 16 polos situados em 13 municípios da Paraíba. O secretário de Estado da Cultura, Pedro Santos, destacou o poder transformador do programa como política de inclusão social, união e harmonia e falou sobre a expectativa para o Grande Concerto de 2025.

Ele conta que os alunos do Prima terão a oportunidade de estarem numa grande sala, que é o Teatro Pedra do Reino, juntos com jovens de outros polos, o que demonstra o caráter de inclusão do Prima, com esse espaço de intercâmbio, de trocas.

“O concerto é resultado de todo um ano de dedicação desses jovens, que passaram horas ensaiando nos seus polos, nas suas cidades, desenvolvendo habilidades. Tenho certeza do poder transformador que é este programa de inclusão social que tem a chancela mais que merecida do Governo da Paraíba, que compreende a importância de inserir nossos jovens paraibanos na arte por meio da música”, comentou.

O diretor de Gestão do Prima, Milton Dornellas, falou sobre a concepção do concerto em 2025, que este ano fará homenagem e contará com a presença de Chico César, tocando o repertório dele com os músicos do Prima.

“Este evento representa não apenas o encerramento de mais um ciclo de formação musical, mas é um momento de reconhecer conquistas, inspirar novos desafios, reafirmar o poder da arte como caminho de desenvolvimento humano e celebrar um ano inteiro de dedicação, aprendizado e crescimento artístico coletivo”, afirmou Milton Dornellas

Ele lembrou ainda que o Prima já homenageou Jackson do Pandeiro, Sivuca e, este ano, de igual grandeza, teremos a presença de

Grande Concerto 2025

A orquestra do Prima, será composta por 60 coralistas e 220 musicistas, entre alunos e professores, dos 16 polos situados em 13 municípios da Paraíba e estará sob a regência do maestro Rainere Travassos.

Repertório com Chico César

O concerto foi estruturado por momentos. No primeiro, a orquestra formada só por alunos do programa tocará seis músicas que são: Symphony № 1, de Gustav Mahler; Aragonaise, de Geordes Bizet; New World Symphony, de Atonin Dvorak; Coisa № 1, de Moacir Santos; Floresta Azul, de Letieres Leite e um Pout – Pourri Natalino, de Folk Song.

No segundo momento, Chico César com a orquestra do Prima, apresentarão as músicas: Pensar em você; Estado de Poesia; Palavra Mágica; À primeira vista; Negão/Mand’ela, de composição de Chico César e a última música do segundo momento, Mama África/Brilho de Beleza/Para não dizer que não falei das flores, de composição de Chico César, Negro Tanga e Geraldo Vandré.

No terceiro momento, final do concerto, haverá apresentação de Chico César, coro e orquestra do Prima, com as músicas: Paraíba meu amor e Deus me proteja, de Chico César. Por fim será apresentada a música, Pedra de Responsa, de Chico César e Zeca Baleiro.

Rainere Travassos, coordenador artístico e regente da orquestra do Prima, falou sobre como se deu o processo de audição para o concerto. Ele relatou que o principal objetivo da audição foi conhecer melhor a formação da orquestra, organizar a disposição entre cadeiras, estantes e instrumentos com base no número de vídeos enviados, e identificar os músicos que ocuparão funções específicas como Spalla, chefes de naipe, estantes e solistas.

“Durante o processo, todos os alunos foram avaliados com atenção e respeito às suas individualidades. Foram consideradas as competências técnicas, a expressividade musical e a preparação geral de cada participante. A partir desta audição, conseguimos estruturar a orquestra de forma equilibrada e representativa, valorizando o talento e o empenho dos nossos músicos. Que este concerto seja uma celebração da música, da coletividade e do crescimento artístico de cada aluno”, destacou Rainere Travassos.

Prima

Política pública implementada pelo Governo da Paraíba, por meio das Secretarias da Cultura (Secult) e da Educação (SEE) e tem como principal objetivo a inclusão, além de promover o fortalecimento da cidadania de seus participantes, a democratização do acesso à arte e a difusão da música em sua rica diversidade.

O programa está presente em 16 polos, abrangendo 13 municípios paraibanos: João Pessoa, Pedras de Fogo, Sapé, Bananeiras, Campina Grande, Monteiro, Picuí, Cajazeiras, Catolé do Rocha, Itaporanga, Patos, Pombal e Sousa.

ClickPB

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, após assumir o comando interino da cidade, Edvaldo Neto deve convocar novas eleições no município