sexta-feira, agosto 22, 2025
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Acusados de matar segurança em assalto são condenados a 23 anos de prisão, na PB

Sentença foi proferida nesta terça-feira (20). Crime aconteceu em 2016, no bairro da Torre, em João Pessoa.

Dois homens foram condenados a 23 anos de prisão em regime fechado, nesta terça-feira (20), acusados de matarem um segurança a tiros após roubarem o celular dele, no bairro da Torre, em João Pessoa, em outubro de 2016. A vítima tinha 34 anos e morreu no Hospital de Emergência e Trauma depois de ser baleado no peito durante o assalto.

O juiz Geraldo Emilio Porto considerou a denúncia do Ministério Público da Paraíba e alegou que o réu Christopher Axelley Nascimento Farias, que teria sido o autor dos disparos, não teve motivos para praticar o crime. Além disso, considerou que as consequências do latrocínio foram gravíssimas, pois deixou “sequelas na família”, além de ter deixado uma criança órfã.

O outro homem que estava com ele no momento do assalto, Renan Fernandes da Silva, mesmo não tendo realizado os disparos, auxiliou Christopher na execução do crime. De acordo com a sentença, Renan ficava ordenando para que o outro suspeito agisse rapidamente, o que, segundo a Justiça, teria contribuído para que a vítima ficasse nervosa e permanecesse “estática durante a ação, o que resultou na ação que sofreu”.

Um dos amigos da vítima, que estava no dia do fato em frente a uma casa conversando com o seguança, contou em depoimento que a vítima Heitor da Cunha ficou sem ação e não entregou o celular quando lhe foi pedido. Nesse momento, o carona que estava na moto desceu com a arma em punho e mandou que baixassem a cabeça. No entanto, Heitor teria permanecido estático. Em seguida, Christopher teria roubado o celular de Heitor e efetuado o disparo.

O réu Christopher Axelley foi preso com Renan e mais dois homens suspeitos de articular o sequestro do dono de uma padaria. Com ele, a polícia encontrou um celular com conversas que faziam mensão ao latrocínio no bairro da Torre. Ele negou sua participação no crime.

O acusado Renan Fernandes da Silva também negou sua participação no assalto, alegando que estava em casa na hora do fato. Ele ainda contou que no dia em que foi preso estava fazendo alternativo. Dentro do carro haviam mais dois rapazes que estavam armados quando a polícia abordou. No entanto, Renan alegou que não conhecia ninguém.

G1PB

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