Parentes do chefe waiãpi autorizaram a exumação do corpo para ajudar na investigação; atuação da PF no caso é contestada por líderes do povoado
Os waiãpi dizem que Emyra foi vítima de um assassinato cometido por invasores não-indígenas. Nenhum índio presenciou a morte do cacique, mas há testemunhas que dizem ter visto quatro homens armados nos arredores de uma aldeia. O Ministério Público Federal (MPF) ainda ouvirá o relato desses índios.
Agentes da Polícia Federal que foram à região dizem não ter encontrado nenhum vestígio de invasores, mas a investigação sobre a morte de Emyra continua. “Não descartamos nenhuma hipótese”, afirmou o procurador Rodolfo Lopes.
Segundo os índios, os policiais federais ignoraram indícios de pegadas e de uma trilha aberta na mata. Também não foram utilizados drones para colher imagens aéreas. Por ora, reside na exumação do corpo a esperança de encontrar novas pistas para esclarecer o mistério do cacique.
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