quarta-feira, junho 26, 2024
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Caso Júlia: Justiça condena mãe a 30 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado

A justiça paraibana condenou, nesta terça-feira (11), Eliane Nunes da Silva a 30 anos de prisão em regime fechado. Com mais de 30 facadas ela matou a própria filha, a pequena Júlia de apenas 1 ano de idade. O caso aconteceu em outubro do ano passado, no Geisel, em João Pessoa.

De acordo com a decisão da juíza Aylzia Fabiana Borges Carrilholiane, ela foi condenada por homicídio triplamente qualificado, como motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.

Depoimentos

A primeira pessoa a ser ouvida foi Felipe, pai de Júlia. Em depoimento, ele afirmou que Eliane era uma boa mãe, mas ressaltou que ela era possessiva e muito ciumenta. No dia do crime, Felipe teria saído de casa após uma discussão por um pote de sorvete.

Após a discussão, o pai da vítima enviou mensagens rompendo o relacionamento com Eliane, que afirmou ter entrado em surto e esfaqueado a filha dentro do berço. De acordo com as investigações, Júlia foi esfaqueada com 26 facadas e sangrou até morrer.

Durante o depoimento, Eliane afirmou que não se lembrava do momento que matou a filha. Apenas quando estava se dirigindo para a delegacia, ela relata que teve consciência do que aconteceu.

A defesa pode recorrer da decisão, mas Eliane vai permanecer presa.

Relembre o caso

O crime ocorreu em 26 de outubro de 2023, no bairro do Novo Geisel, em João Pessoa. Eliane se entregou às autoridades imediatamente após o crime. Segundo o delegado Bruno Germano, a mulher admitiu ter esfaqueado sua filha após uma discussão com o pai da criança, que havia encerrado o relacionamento.

Com base nas mensagens trocadas entre o casal, a separação ocorreu horas antes do crime. O marido de Eliane disse que terminar a relação, alegando a necessidade de encontrar paz em sua vida. Ele prometeu continuar auxiliando financeiramente a mulher e a criança, enviando uma quantia semanal. No entanto, após algumas mensagens, ele bloqueou Eliane no aplicativo.

A menina Júlia foi sepultada na manhã do dia seguinte, sob grande comoção, com a presença de familiares e desconhecidos, que foram aos cemitérios nos bairros do Cristo e José Américo para prestar solidariedade ao pai da criança.

ClickPB

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