quinta-feira, novembro 28, 2024
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Ederlan Mariano é transferido para Complexo da Mata Escura

Ederlan Mariano, suspeito de ter matado a esposa Sara Mariano, chegou ao Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, às 10h15 desta quarta-feira (1°). Ele chegou ao local em uma viatura da 25° Delegacia Territorial (DT) de Dias D’Ávila, acompanhado pelo advogado Otto Lopes.

Inicialmente, Ederlan deve ficar no Centro de Observação Penal, por cerca de 15 dias. Depois, ele deve ser transferido para a penitenciária, que também fica no complexo.

Na terça-feira (31), Ederlan passou por audiência de custódia e teve a prisão mantida após ter confessado ‘autoria intelectual’ na morte da pastora e cantora gospel. Em nota, o Tribunal de Justiça da Bahia afirmou que os pedidos de relaxamento e revogação da prisão temporária foram indeferidos e a pena foi mantida pela Juíza Marina Ferrari.

Enquanto saía do Fórum, Ederlan sofreu tentativas de agressão de populares reunidos no local para pedir justiça pela cantora gospel.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento da confusão na chegada e saída de Ederlan ao Fórum, localizado em Dias D’Ávila, região onde o corpo de Sara foi encontrado carbonizado. Em uma das imagens, é possível ver a população gritando o homem de ‘assassino’ e ‘sangue frio’. Em outro vídeo é possível ver a população tentando linchar Ederlan, enquanto ele saía do Fórum a caminho da viatura, indo para o o presídio. Em um momento, uma mulher chega a cair no chão ao tentar puxar o cabelo do acusado.

Quem era Sara Mariano

Encontrada morta e carbonizada na tarde da última sexta-feira (27), Sara Mariano, tinha 35 anos, era pastora na Igreja Assembleia de Deus e cantora gospel, além de mãe de uma filha de 11 anos. Ela era ativa nas redes sociais, onde produzia vídeos para a TV Shalom, um perfil de Ederlan que acumulava 150 mil seguidores no Instagram e mais de 250 mil inscritos no YouTube, com vídeos voltados para o público evangélico.

Sozinha, Sara tinha cerca de 146 mil seguidores nas redes sociais. Por lá, compartilhou 268 postagens com apresentações e pregações em igrejas evangélicas de Salvador e da Região Metropolitana (RMS). A maioria das publicações feitas por ela eram realizadas em parceria com a TV Shalom. Quando não fazia postagens em conjunto com o perfil de Ederlan, sempre o marcava na imagem ou nas descrições do vídeo.

Encontrada morta e carbonizada na tarde da última sexta-feira (27), Sara Mariano, tinha 35 anos, era pastora na Igreja Assembleia de Deus e cantora gospel, além de mãe de uma filha de 11 anos. Ela era ativa nas redes sociais, onde produzia vídeos para a TV Shalom, um perfil de Ederlan que acumulava 150 mil seguidores no Instagram e mais de 250 mil inscritos no YouTube, com vídeos voltados para o público evangélico.

Sozinha, Sara tinha cerca de 146 mil seguidores nas redes sociais. Por lá, compartilhou 268 postagens com apresentações e pregações em igrejas evangélicas de Salvador e da Região Metropolitana (RMS). A maioria das publicações feitas por ela eram realizadas em parceria com a TV Shalom. Quando não fazia postagens em conjunto com o perfil de Ederlan, sempre o marcava na imagem ou nas descrições do vídeo.

Crime

A cantora gospel e pastora Sara Mariano desapareceu na terça-feira (24) quando saiu de casa no bairro de Valéria, em Salvador, para seguir rumo a um evento religioso em Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador. A denúncia foi feita pelo marido dela, Ederlan Mariano.

Segundo Ederlan, Sara tinha costume de participar de vários eventos religiosos e na noite de terça um carro foi buscá-la para levá-la até o encontro do qual ela participaria. Mais tarde, ele tentou falar com a esposa e não conseguiu. Ele não tem mais detalhes sobre se ela chegou a partir do evento.

Ederlan chegou a ir até o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar queixa na manhã de quinta-feira (26). O corpo de Sara Mariano foi encontrado carbonizado às margens da BA 093, na altura de Dias D’Ávila, na tarde desta sexta-feira (27). O marido reconheceu os restos mortais da vítima.

Como o corpo estava carbonizado e irreconhecível, a suposta identificação só foi possível inicialmente graças aos objetos encontrados ao lado da vítima, apontados como de Sara. No mesmo dia, Ederlan foi preso. Inicialmente, foi divulgado que ele confessou o crime, mas a defesa nega. Ele alega ser inocente.

Correio 24 horas

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