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Empresário é preso suspeito de golpe em 400 pessoas com prejuízo de mais de R$ 120 milhões com esquema de pirâmide na Paraíba
A Polícia Civil prendeu um empresário acusado de estelionato e formação de quadrilha. O suspeito é acusado de aplicar um golpe onde oferecia as vítimas a participação no plantio de tomate, pepino, cogumelos cebola e repolho.
Por Ingreson Derze
Última atualização: 07/02/2024 às 12:08
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A Polícia Civil prendeu um empresário acusado de estelionato e formação de quadrilha. O suspeito é acusado de aplicar um golpe onde oferecia as vítimas a participação no plantio de tomate, pepino, cogumelos cebola e repolho. As vítimas investiam a partir de até R$ 10 mil e aguardavam a colheita da safra para receber os lucros. No entanto, foi descoberto o esquema de pirâmide financeira. A prisão do acusado ocorreu na manhã desta quarta-feira (7) no município de Lagoa Seca. De acordo com as investigações, a fraude cometida pelo suspeito pode ter causado um prejuízo de mais de R$ 120 milhões nos últimos dois anos.
Conforme apurou o ClickPB, os agentes da Polícia Civil cumpriram uma mandado de prisão do suspeito conhecido como Juscélio Lacerda, no sítio de Mineiro, localizado na zona rural de Lagoa Seca. O mandado de prisão foi emitido pela 7ª Vara Criminal de João Pessoa. Segundo a polícia, o suspeito já responde pelos crimes de estelionato e formação de quadrilha. A prisão foi coordenada pelo delegado Elias Rodrigues.
Ao ClickPB, uma vítima do golpe explicou como caiu no esquema montado pela pirâmide financeira perdeu mais de R$ 30 mil. Morador de João Pessoa, a vítima optou pelo sigilo com medo de represálias, mas explicou como os golpistas agiam. A vítima conheceu o negócio por terceiros, então resolveu aplicar inicialmente R$ 10 mil e depois foi convencida a aumentar o valor para mais de R$ 30 mil. A vítima alega que são mais de 400 vítimas.
“Conheci a empresa através de um amigo que era investidor. Fiz um investimento inicial de R$10 mil e quando comecei a receber os dividendos desse investimento, investi mais R$ 30 mil e daí não recebe mais nada. Foi criado um grupo no whatsapp composto por 411 investidores “, explicou a vítima.
A vítima contou que recebeu a participação dos lucros apenas no primeiro mês. Em seguida, foi suspenso o pagamento alegado pelos golpistas que uma praga atingiu a plantação de tomates que era a cultura com maior produção e maior lucro. Desta forma, os investidores começaram a pressionar a direção da empresa e os responsáveis desapareceram. O empresário preso deve ser encaminhado para Central de Polícia de João Pessoa, onde deve ficar à disposição da justiça. As investigações sobre o caso continuam pela Polícia Civil.
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