Três empresários donos de uma rede de joalherias de Campina Grande foram presos suspeitos do crime de receptação de joias durante uma operação da Polícia Civil, que investiga também se os joalheiros faziam cópias de peças para comercialização, o que se configuraria como violação de direitos autorais e propriedade industrial.
A prisão foi realizada através da Delegacia de Roubos e Furtos no fim da tarde da quarta-feira (14), e as informações foram repassadas pelo delegado Cristiano Santana.
A ação recebeu o nome de “Operação Ouro de Tolo” e, conforme o delegado, aconteceu com o objetivo de combater a receptação de joias em Campina Grande e região.
As investigações tiveram início após a polícia verificar que estavam sendo realizados muitos furtos de joias em Campina e um desses casos chamou a atenção dos policiais de forma mais específica.
O caso em questão foi o furto ocorrido na residência de uma mulher no bairro do Centenário, em Campina Grande, no fim do mês de fevereiro deste ano, em que foram furtados mais de R$ 100 mil em joias de ouro.
Ao longo das investigações, os policiais descobriram que as joias haviam sido furtadas por uma funcionária da residência, que confessou ter subtraído o material e repassado aos empresários.
Em diligências, os policiais foram aos estabelecimentos que ficam nas ruas Cardoso Vieira e Maciel Pinheiro, no Centro de Campina Grande, e parte do material furtado foi encontrado nas lojas.
Os empresários foram presos e encaminhadas para a delegacia, mas pagaram fiança e foram liberados. Eles vão responder ao processo em liberdade.
No entanto, o delegado Cristiano Santana informou ainda que a Polícia Civil agora está investigando se os empresários estão envolvidos com crimes contra violação de direitos autorais/propriedade industrial.
Conforme o delegado, há suspeitas de que a rede de joalherias faça cópias de peças em ouro exclusivas de marcas renomadas para serem comercializadas.
Paraíbaonline