Suspeito de participar de assassinato de Marcela Oliveira foi preso nesta quarta-feira; atirador é considerado foragido
Rio – A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) acredita que a estudante de Direito Marcela de Souza Oliveira, 26 anos, reagiu ao roubo praticado por Nilton Pereira, que está foragido da Justiça. O corpo da jovem foi encontrado em estado avançado de decomposição cinco dias após desaparecer em Vila de Cava, Nova Iguaçu. O crime é investigado como latrocínio — roubo seguido de morte.
“Imaginamos que o Moisés atua no crime a partir já da morte da Marcela, auxiliando ao Nilton, que ele chama de tio, a dar sumiço no corpo. Já que o corpo foi localizado dentro de um rio muito longe do local onde ela teria sido abordada e não teria condições de o Nilton ter levado o corpo para lá sozinho. O Moisés disse que apenas encontrou o Nilton para pegar o telefone após o Nilton ter sumido com o corpo. A prisão de é temporária para que a investigação continue”, destaca o delegado.
Segundo Santana, o preso diz que Nilton jogou o corpo no rio sozinho. No entanto, a especializada não acredita nessa hipótese.
Venda de celular nas redes sociais após o crime
A investigação chegou até os assassinos após um deles divulgar em sua rede social, minutos após a jovem desaparecer, a venda do celular da vítima através de um grupo de compra e venda.
“A pessoa que comprou o telefone, pegou no dia seguinte ao post, e inseriu um novo chip para poder utilizar. No dia 28 chegamos até o comprador e ele nos mostrou o Facebook do vendedor. Identificamos e chegamos a autoria do Moisés Amorim da Silva, preso hoje. Ele pegou o telefone da vítima nas mãos do Nilton, que a matou. O home, segundo o preso nos revelou, pegou o corpo da mulher e jogou no Rio Iguaçu. Logo após isso, ele entregou o telefone para ao jovem para que ele vendesse. O Moisés vendeu para o comprador que nos auxiliou a encontrá-lo através do Facebook”, conta Santana.
De acordo com o delegado, Moisés e o irmão dele — terceiro investigado no crime— são os responsáveis por revender os celulares roubados pelo Nilton. “Acreditamos que o Moisés e o irmão tenham afinidade muito grande, inclusive, a moto do irmão do Moisés estava na casa do Nilton quando estivemos lá hoje.”
“O Moisés usava um nome falso de Thiago Santos no Facebook para vender os telefones. Através de técnicas descobrimos que o Moisés era o que usava o nome falso. Conseguimos representar pela prisão dele, e ontem obtivemos o mandato. Hoje, saímos para cumprir e estivemos em vamos endereços do Moisés. Mas, não o localizamos. Estivemos em uma escola que ele estuda, em Vila de Cava, e um colega nos revelou que ele tinha ido se alistar na Junta Militar de Nova Iguaçu. Ele foi preso no serviço militar do Exército”, completa o delegado.
Histórico de crimes
De acordo com as investigações, Nilton tem várias anotações criminais e estaria ligado à milícia de Queimados, na Baixada. “Quando analisamos a conduta dele e seus antecedentes criminais, notamos que não nos surpreende os ‘modus operandi’ que o Nilton empregou nos outros homicídios a que ele responde e pelos quais ele está foragido.
Ele é um cara muito perigoso. Inclusive, pedimos que a população nos ajude com informações sobre o seu paradeiro. Ele é frio, perigoso e contamos com a ajuda de todos para poder captura-lo. Ele já é considerado foragido por esse crime e por outros mandados que ele tinha e por ser evadido do sistema prisional”, ressalta o delegado titular da DHBF.
‘Ele é um psicopata’, diz delegadoConsiderado pela Polícia Civil como psicopata, Nilton Pereira é acusado de matar ao menos sete pessoas na região de Nova Iguaçu e em municípios da Baixada Fluminense.
Um dos homicídios cometido por Nilton aconteceu em 4 de dezembro de 2018. Segundo a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, Nilton pediu por aplicativo um Uber e quando o motorista chegou, em Vila de Cava, Nova Iguaçu, ele o sequestrou e obrigou que o homem o levasse para fazer arrastões em varias vias do bairro. Em um determinado ponto da cidade ele e o comparsa, que também estava no carro, pararam e executaram — na frente de familiares — um homem que eles consideravam como “batedor de mulher”.
“O crime foi muito fútil, matar por um celular. Temos diversos casos que já foram investigados por outras delegacias desse mesmo molde”, pontua o delegado sobre o assassinato de Marcela.
“A família sempre acreditou no trabalho da Polícia Civil. No primeiro momento, tínhamos esperança dela estar com vida, mas como não foi possível, nós agradecemos o trabalho da Divisão de Homicídios (DH) que se empenhou.A polícia já prendeu um rapaz que participou do crime, agora falta prender o outro, que foi o que teria feito o disparo. Mas isso é a curto prazo, daqui a pouco a polícia encontra também”, disse Renato Barone, da Polícia Civil.
Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
Cookie
Duração
Descrição
cookielawinfo-checkbox-analytics
11 months
This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional
11 months
The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checkbox-necessary
11 months
This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-others
11 months
This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-performance
11 months
This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy
11 months
The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.