segunda-feira, maio 20, 2024
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IPC diz que falha mecânica causou trágico acidente de ônibus da Sta Rita

Um laudo com mais de 90 páginas do  Instituto de Polícia Cientifica da Paraíba (IPC), divulgado na manhã desta quarta-feira (8), comprova falha mecânica no acidente com um ônibus da empresa Santa Rita, em setembro do de 2013, em João Pessoa.  O  veículo perdeu o controle e bateu em um poste deixando três mortos e 39 feridos  na BR 230.

De acordo com o perito, Herbert Boson Teixeira Silva, que participou das análises juntamente com Humberto Pontes, diretor do IPC, e Robson Felix Mamede, todas as peças do ônibus foram analisadas para que se tivesse a precisão do que veio a fazer o coletivo perder o controle. O tacógrafo e o comportamento do motorista também foram averiguados.

No entanto, após análise minuciosa, foi  descartada falha do motorista tendo em vista que o controle de aceleração do ônibus mostrou que o veículo vinha em uma velocidade normal para a via.

Constatados três abalos mecânicos, conta o perito, a equipe partiu para examinar as peças com a participação de especialistas universitários onde se comprovou que a fadiga por falta de manutenção levou a quebra de uma das lâminas das molas do automóvel, sobrecarregando o sistema e fazendo com que outras peças não suportasse o peso do veículo.

“A conclusão que chegamos foi que o ônibus vinha trafegando na pista quando ouve uma quebra da segunda mola do feixe dianteiro direito. Isso  sobrecarregou  todo o sistema fazendo com que a mola mestre também quebrasse levando a  um rebaixamento do setor dianteiro direito tirando o ônibus da pista e fazendo com que ele colidisse com o poste”, contou  o perito acrescentando:

“Foi uma falha mecânica provocada por um problema de manutenção. Aquelas peças já tinham passado do prazo de troca”, garantiu.

De acordo com o perito, após revelada a verdade dos fatos, o laudo será encaminhado para o delegado responsável pelo caso para que os responsáveis sejam acionados juridicamente.

No acidente vieram a óbito, Valéria Rodrigues e Wagner Sousa Santos  e  Marinalva Paulino de Melo. Valéria e Wagner  morreram no local. Valéria Rodrigues estava grávida de cinco meses. A pressão das ferragens contra o corpo dela foi tão forte que o feto saiu do seu corpo, também morto.

Já Marinalva Paulino morreu 40 dias no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa.

Roberto Targino . Com informações do repórter Caveira 

 

 

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