As polícias Civil e Militar apresentaram na tarde desta segunda-feira (26) dois acusados da tentativa de assalto que resultou na morte do sargento da PM Noalmir Alves Borges. O crime aconteceu no final da tarde desse domingo (25), numa panificadora, em Campina Grande.De acordo com o superintendente da 2ª Região Integrada de Segurança Pública (2ª REISP), delegado Marcos Paulo Vilela, o primeiro suspeito foi apreendido cerca de 30 minutos após o homicídio. Trata-se de um menor de idade, de 17 anos, que assumiu a participação no assassinato. “Ele era o responsável por recolher o dinheiro e bens materiais das vítimas dentro da panificadora, enquanto o autor do disparo rendia os clientes”, disse Marcos Paulo.
Na delegacia, o menor apontou Romenigue Porciano de Souza, 25 anos, como o membro do grupo incumbido de pilotar o carro que daria fuga aos assaltantes. Esse segundo acusado é deficiente físico e nega as acusações, mas seu veículo, apreendido pela polícia, é adaptado para condutores com deficiência. O Corsa de cor prata e placas MQH 1100 está recolhido na sede da 10ª Delegacia Seccional de Polícia Civil (10ª DSPC), no bairro do Catolé. Romenigue é primo do menor apreendido.
O terceiro suspeito, que está foragido, foi quem efetuou o disparo que tirou a vida do sargento. Trata-se de Diego Pereira de Oliveira, 24 anos. “Pedimos que a sociedade colabore ligando para o número 197, que é o disque denúncia da Polícia Civil. Não precisa se identificar”, lembrou a delegada Maíra Roberta, da Delegacia Homicídios, que está à frente das investigações.
O comandante do CPR-1, coronel Marcos Sobreira, e o comandante do 2º BPM, tenente-coronel Souza Neto, também participaram da entrevista coletiva. Eles ressaltaram que a primeira viatura da Polícia Militar deslocada à ocorrência chegou ao local 30 segundos após ser acionada.
Vídeo
Ainda na entrevista, a polícia apresentou as imagens do circuito interno da panificadora no momento exato em que o sargento é baleado pelos assaltantes. O vídeo mostra que o adolescente e o autor do disparo passaram menos de 10 segundos dentro do estabelecimento, tempo suficiente para cometerem o assassinato e fugirem.
Assessoria