Uma entrevista coletiva será concedida às 16h30, pelo delegado responsável pela investigação, Reinaldo Nóbrega. Moneta foi assassinado em 10 de setembro, na madrugada de ataque ao PB1.
Um mês e meio após a morte de Erivaldo Moneta da Silva, o tenente Moneta, de 34 anos, no mesmo dia do ataque à Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes – PB1, em Jacarapé, em João Pessoa, em que bandidos resgataram detentos do presídio, a Polícia Civil marcou para esta sexta-feira (26) a divulgação dos detalhes sobre a morte do oficial da PM. Uma entrevista coletiva será concedida às 16h30, pelo delegado responsável pela investigação, Reinaldo Nóbrega.
Moneta era tenente da PM e foi assassinado a tiros no dia 10 de setembro deste ano, quando houve a fuga de 92 presos do PB1. Ele estava realizando investigações sobre a localização dos foragidos, quando foi morto. Há suspeitas de que ele possa ter sido confundido com integrantes do grupo criminoso que atacou a penitenciária.
O corregedor da PM, coronel Severino Jerônimo, revelou que existe uma sindicância instaurada, determinada por ele, para apurar responsabilidades. “Da parte da Polícia Militar, eu encaminhei ao subcomandante-geral propondo a instalação de uma sindicância”, disse o corregedor.
Já no Instituto de Polícia Científica (IPC), os laudos relativos à necrópsia, cena de crime, exames de balística, análise de imagens e danos patrimoniais sobre os disparos que causaram a morte do tenente já foram concluídos e entregues à Delegacia de Crimes Contra a Pessoa (DCCP).
O corpo do tenente foi sepultado em Recife, cidade natal do militar. Ele havia ingressado há 6 anos na PM. No dia 4 de outubro, o Diário Oficial do Estado (DOE) publicou o Ato Governamental nº 3.150, promovendo o militar ao posto de capitão. O documento, assinado pelo governador Ricardo Coutinho, afirma que o PM morreu em serviço.