domingo, maio 5, 2024
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Polícia do RJ prende homem considerado o braço direito do miliciano Ecko

Cristiano Lima de Oliveira, o Jiraya, foi localizado por equipes da Polícia Civil em uma casa em Paciência, na Zona Oeste do Rio. Mílicia é considerada a maior que atua no estado.

Uma força tarefa da Polícia Civil do Rio prendeu, na manhã deste domingo (17), Cristiano Lima de Oliveira, conhecido como Jiraya. Ele é considerado o braço direito do chefão na hierarquia da quadrilha, Wellington da Silva Braga, o Ecko.

Jiraya foi preso em uma casa em Paciência, na Zona Oeste. Com ele a polícia apreendeu uma pistola Glock. O miliciano não resistiu à prisão.

Cristiano Lima de Oliveira, o Jiraya, foi preso em uma casa em Paciência na manhã deste domingo (17) — Foto: Reprodução

Cristiano Lima de Oliveira, o Jiraya, foi preso em uma casa em Paciência na manhã deste domingo (17) — Foto: Reprodução

Jiraya é investigado há anos pela polícia do Rio. Um dos inquéritos é o homicídio de um morador de Paciência, que teria sido morto após ter pisado, sem querer, no pé do miliciano durante uma festa de rua em 2017.

Por ter posição de comando na quadrilha, Jiraya também é investigado pela participação na morte do policial Rodrigo Gaudagno dos Santos, no mês passado, nas proximidades da comunidade que ele exerce domínio.

De acordo com a polícia, Jiraya era traficante e trocou de lado. Atualmente ele seria o responsável pela Favela de Antares, em Santa Cruz.

O miliciano está sendo encaminhado para a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). Além dos agentes da especializada, participaram da ação policiais da Subsecretaria de Inteligência, da 59ªDP (Caxias) e da 64ª DP (Vilar dos Teles).

História do grupo criminoso

Ecko é o chefe da maior milícia do RIo, a Liga, que atua na Zona Oeste explorando o controle de postos de combustíveis, transporte irregular e até a extração de saibro.

O criminoso nunca foi policial e herdou o grupo criminoso do irmão, Carlinhos Três Pontes, ex-traficante e morto em 2017 em uma ação da polícia.

Inicialmente atuando nos bairros de Campo Grande, Santa Cruz, Cosmos, Inhoaíba e Paciência, na Zona Oeste, a Liga da Justiça chegou ao seu auge em 2007, com assassinatos e controle econômico da região.

Na época, os chefes da milícia eram Ricardo Teixeira Cruz, o Batman; Toni Ângelo Souza Aguiar, o Toni Angelo; e Marcos José de Lima, o Gão, todos ex-policiais.

Com todos presos após operações em 2007 e 2008, a configuração da milícia mudou. Carlinhos Três Pontes passou a liderar o grupo. Diferente dos antecessores, ele era ex-traficante do Morro Três Pontes, em Santa Cruz, e tornou-se o chefe do grupo até ser morto.

Disque Denúncia oferece recompensa por informações que levem à prisão de Ecko — Foto: Divulgação

Disque Denúncia oferece recompensa por informações que levem à prisão de Ecko — Foto: Divulgação

G1

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