sábado, maio 18, 2024
spot_img
HomePolicialVendedor ambulante é agredido e tem cadeira de rodas quebrada durante assalto

Vendedor ambulante é agredido e tem cadeira de rodas quebrada durante assalto

Dupla armada deu chutes na cabeça da vítima, antes de fugir com eletrônicos e dinheiro.

O vendedor Carlos Roberto Silva Miranda, de 30 anos, ainda se recupera das agressões que sofreu durante um assalto em Ribeirão Preto (SP). Ele é deficiente físico e os ladrões também danificaram a cadeira de rodas elétrica que utiliza para vender balas no Centro da cidade.

“Insegurança, medo, não consegui dormir à noite. A todo o momento tenho crise de choro lembrando o que eu passei.”

Miranda foi rendido por dois jovens, sendo um deles armado, por volta de 20h30 desta segunda-feira (30), quando abria o portão da casa na Rua Bahia, no Ipiranga. O vendedor diz que os suspeitos colocaram a arma na cabeça dele e o ameaçavam de morte.

“Eles me colocaram no quarto, me jogaram no chão, pediram a senha do meu celular. Não estava conseguindo desbloquear e começaram a chutar minha cabeça. Não precisava, porque não estava lembrando. Não precisava me bater porque eu não tinha defesa”, afirma.

Atordoado e com ferimentos na cabeça, Miranda foi deixado no quarto trancado e com a luz apagada. A dupla roubou televisão, videogame, celular e dinheiro. A invasão e a fuga dos criminosos foram registradas pela câmera de segurança de um imóvel vizinho.

“Falaram que se eu gritasse ou tentasse outra coisa, voltariam para me matar. Cortaram toda a fiação da minha cadeira para não conseguir sair.”

O vendedor foi socorrido pela vizinha, a enfermeira aposentada Nair de Almeida. Ela conta que escutou os gritos de Miranda, mas os ladrões trancaram a porta da casa e levaram as chaves. A Polícia Militar precisou arrombar o imóvel para socorrer o rapaz.

Nair se prontificou a consertar a cadeira de rodas elétrica usada pelo vendedor. A vizinha também está oferecendo apoio para que Miranda se recupere do trauma. Ele registrou um boletim de ocorrência sobre o crime na manhã desta terça-feira (1º).

“É um moço indefeso e trabalhador. A gente fica com medo, apesar das câmeras que a gente põe, paga guarda na rua. O medo é isso: na hora que está chegando em casa, fazer o que mediante um revólver no seu pescoço? Na hora, você não tem reação”, afirma.

ClickPB

Comente usando o Facebook

DESTAQUES
spot_img
spot_img

Popular

plugins premium WordPress