O deputado federal Cabo Gilberto criticou a aprovação do texto-base do projeto que cria 160 novos cargos comissionados para o Supremo Tribunal Federal (STF) pela Câmara dos Deputados na terça-feira (8). Ao ClickPB, Cabo Gilberto disse que o STF “gasta mais aos cofres públicos do que a família real britânica”.
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Além dos cargos comissionados, o projeto também visa a criação de 40 cargos da polícia judicial.
O paraibano Cabo Gilberto foi um dos deputados que votaram contrários ao projeto e afirmou que a Suprema Corte brasileira é a mais cara do planeta.
“Para se ter uma ideia, o STF brasileiro gasta mais aos cofres públicos do que a família real britânica. Então, na hora que eu estou lá como juiz para votar, eu não posso votar sim, aumentar mais gastos ainda com a Suprema Corte que já é a mais cara do mundo”, explicou.
O projeto determina que os custos com os novos cargos serão cobertos pelas dotações orçamentárias do STF previstas no Orçamento-Geral da União, com a criação das funções comissionadas vinculada à Lei Orçamentária Anual (LOA) e à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
O relator defendeu que a aprovação contribuirá para um judiciário moderno e uma ação cada vez mais efetiva do tribunal
Em plenária, o deputado Cabo Gilberto Silva classificou o projeto como “imoral e injusto” para os pagadores de impostos. “Aumentar cargos? Aumentar despesas? Os senhores estão achando pouco, só tem 11 ministros com todas essas despesas que eles já gastam?”, questionou.
Além do paraibano, os parlamentares Carlos Jordy (PL-RJ), Tarcísio Motta (Psol-RJ) e Reinhold Stephanes (PSD-PR) também se mostraram contrários ao projeto.
Com informações Agência Câmara de Notícias
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