segunda-feira, junho 17, 2024
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HomeDestaqueChapa Eduardo/Marina é lançada: “Vamos colocar na oposição o fisiologismo”

Chapa Eduardo/Marina é lançada: “Vamos colocar na oposição o fisiologismo”

Com um discurso forte e cheio de recados a presidente Dilma Rousseff e ao PT, o pré-candidato a Presidência da República pela aliança PSB-REDE-PPS-PPL, Eduardo Campos (PSB-PE), afirmou, nesta segunda-feira, durante ato político-cultural em Brasília, que os brasileiros que buscam por uma mudança, por uma alternativa, podem contar que, no seu governo, o fisiologismo e o patrimonialismo, que tanto atrasam a política nacional e o crescimento do país, serão colocados na oposição.

No evento, que reuniu mais de mil pessoas e marcou a indicação da ex-senadora Marina Silva como pré-candidata a vice, Campos deu um recado claro aos adversários e fez um chamamento a todos os brasileiros que buscam por um país mais justo e ético.

“É preciso dizer ao Brasil que esta (chapa) é a opção que vai colocar na oposição o fisiologismo e o patrimonialismo da política brasileira. Porque lá, na oposição, eles não sobrevivem. É isso que política brasileira precisa, de uma inversão de valores”, disse Campos.

Em tom ainda mais duro e arrancando aplausos da plateia, o pré-candidato voltou a mandar recados. “Podem fazer a aposta de que não é com esse presidencialismo de coalizão que se vai fazer nada de inovador. Aliás, além da vitória desse campo (PSB-REDE-PPS-PPL) permitir as mudanças, preservar as conquistas, e afirmar outras, nós vamos fazer muito bem aos que vão perder. Eles terão a oportunidade de sair do cerco que se meteram, com um ‘bucado’ de forças atrasadas, com um ‘bucado’ de forças que estão de plantão para servir a qualquer governo”, disparou.

Confiante na força do seu grupo, que segundo ele representa a alternativa daqueles de que foram às ruas exigir uma nova maneira de se fazer política, Campos voltou a provocar.

“Vamos começar um governo no Brasil que vai deixar essa gente na oposição, que vai construir um novo jeito de fazer política. Uma nova caminhada é possível, basta a gente acreditar”, conclamou.

Num discurso de cerca de 40 minutos, o pré-candidato também criticou os três anos de governo da presidente Dilma, que segundo levaram o país ao retrocesso com a perda de conquistas como a estabilidade econômica e o crescimento.

Ele condenou ainda as gestões das estatais Petrobras e Eletrobrás. “Não vamos permitir que a Petrobras se transforme num caso de polícia e que a Eletrobrás seja desmontada”, garantiu.

Eduardo Campos afirmou ainda que não adianta os adversários usarem o bolsa família como terrorismo eleitoral, espalhando que os outros candidatos vão acabar com o programa.

“Isso não foi dádiva de ninguém. Isso foi uma conquista do povo”, avisou, ao lembrar que, além do programa, é necessário que se invista pesado na educação.

“Não é possível que uma mãe receba só o bolsa família. É preciso educação de qualidade para que sua filha de hoje não seja a mãe que recebe o bolsa família amanhã”, defendeu, ao citar os programas que implantou em Pernambuco para instalar 300 escolas de ensino integral.

O pré-candidato agradeceu também, dirigindo-se ao presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), a contribuição que o partido tem dado à aliança que sustenta seu projeto.

“Quero agradecer aos militantes, dirigentes, prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais o apoio, a solidariedade, a compreensão e, sobretudo a contribuição do PPS à nossa caminhada”, assinalou o socialista.

Fonte: Da Redação do Paraiba Online com Ascom

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