“A dissidência será respeitada o que é natural no jogo democrático”, declarou o deputado federal, Efraim Filho a respeito da posição de algumas lideranças do seu partido sobre o apoio político ao PSDB, quando ele e o seu pai, o presidente do Partido dos Democratas, Efraim Moraes apóiam à reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB).
Segundo ele, a antecipação do posicionamento de alguns foi o mesmo que ocorreu em outros partidos, a exemplo, da vereadora Raíssa Lacerda (PSD), que anunciou o apoio a Cássio Cunha Lima (PSDB), assim como o deputado Antônio Mineral (PSDB) que vota no governador e não segue a candidatura do seu partido.
Conforme o deputado, não havia como o Democratas chamar para si a responsabilidade de cobrar unanimidade. “Nós temos unidade partidária representada pela maioria de noventa por cento dos filiados. Agora a unanimidade não existe, a dissidência será respeitada até porque o Democratas sempre foi um partido, como diz na acepção da palavra, que sabe conviver com a pluralidade que existe dentro de um órgão partidário como o nosso”, explicou.
Efraim disse ainda que a perspectiva e expectativa do DEM na chapa do PSB é ocupar a vice-governadoria, que na chapa de Ricardo é o espaço vago já que o vice-governador, Rômulo Gouveia, anunciou a postulação a uma cadeira no Senado e o seu partido tem quadros técnicos e políticos para fazer a composição.
“Dentro do grupo que nós temos hoje, o Democratas indica e sugere nomes para ocupar a vice-governadoria sabendo que os outros partidos têm o mesmo direito e isso será uma decisão a ser tomada na convenção partidária conduzida pelo governador Ricardo Coutinho. Dentre os nomes a serem indicados estão o do ex-senador Efraim Moraes, do deputado Lindolfo Pires e do ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Antônio”, disse.
Fonte: Da Redação de João Pessoa (Hacéldama Borba)
