quinta-feira, abril 25, 2024
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Manobra de Vital da CPI é um duro ‘recado’ ao Planalto

Que ninguém se engane: profundamente magoado ainda com a forma como o Partido dos Trabalhadores (PT) tratou a gestão de seu irmão, Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), prefeito de Campina Grande, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) começou a dar o troco na presidência da Comissão Parlamentar de Inquérito Mista do Cachoeira. A aprovação dos depoimentos do ex-presidente da Delta Construções, Fernando Cavendish, do ex-diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antonio Pagot e do prefeito do prefeito de Palmas, Raul Filho (PT) fazem parte de um “recado” muito claro de Vital ao partido.

Os depoimentos dessas três figuras que até então vinham recebendo uma espécie de “proteção” do Palácio do Planalto, por conta dos possíveis estragos que podem causar à imagem dos governo, não chegaram a ser exatamente uma boa notícia para a presidente Dilma Rousseff (PT). Por orientação da presidente da República, a base aliada tentou retardar o máximo possível a convocação, principalmente de Cavendish e Pagot.

Integrante da base aliada, Vital do Rêgo usou os poderes na presidência da CPMI para acelerar o processo interno de convocação dos “indesejáveis” do Planalto. Para o senador campinense, a migração do PT para a coligação do PP de Daniella Ribeiro na disputa eleitoral da cidade este ano foi um duro golpe para os planos do seu grupo, no sentido de se manter mais quatro anos no poder, através da candidatura da médica Tatiana Medeiros. Na avaliação de Vital, o Planato não moveu uma palha para alterar a situação a favor de Veneziano. Por Marcos Alfredo.

 

 

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