segunda-feira, junho 17, 2024
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Mercadante chama a atenção da presidente e nomeação de Vital para Ministério complica

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que está de malas para se transferência dele para o lugar de Gleisi Hoffmann na Casa Civil, pode ter sido o responsável pela não indicação do senador paraibano Vital do Rêgo Filho (PMDB) para o Ministério da Integração.

Braço direito de Dilma Rousseff na reforma ministerial, Mercadante chamou a atenção da presidente do perigo de deixar aliados assumirem pastas como Integração Nacional de Cidades.

De acordo com a revista Isto É, os ministérios estão algumas das obras mais relevantes para a sociedade, representa o risco de alimentar uma força que, mais tarde, pode se tornar um problema e até uma ameaça.

Confira o texto da Isto É:

ALVO DE PT E PMDB
Setores do Planalto querem Josué Gomes, filho de José Alencar,
no Desenvolvimento. Mas ele sofre restrições de PMDB e PT

Essa posição cautelosa também se aplica a outros ministérios com caneta, verbas e cargos. A avaliação, elaborada pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, hoje o braço direito e esquerdo na reforma, é clara: deixar aliados assumirem pastas como Integração Nacional e Cidades, em que estão algumas das obras mais relevantes para a sociedade, representa o risco de alimentar uma força que, mais tarde, pode se tornar um problema e até uma ameaça. Foi esse argumento que levou a presidenta a pensar mais demoradamente sobre a ideia de entregar a Integração ao PMDB, cuja cúpula no Congresso já havia até anunciado o nome do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) como ministro. A pasta tem previsto para este ano nada menos do que R$ 6,5 bilhões para investir nos Estados e municípios. Na Paraíba, as negociações em torno das alianças, até o ano passado, se davam levando em conta a condição de ministro de Vital. Agora, é possível ocorrer uma mudança de planos. Desde de que os aliados foram informados de que deveriam desistir de sonhar com o Ministério da Saúde, a partir da constatação realista de que nenhum governo entregaria a gestão de um programa eleitoralmente essencial como o Mais Médicos para um aliado, por mais leal que ele possa ser, a Integração entrou no radar do novato PROS, cujos caciques são os irmãos Cid e Ciro Gomes, indispensáveis para colocar uma barreira ao crescimento de Eduardo Campos no Nordeste.

Nesse caso, em vez da Integração, Vital do Rêgo pode ficar com o Ministério das Cidades, cujo peso eleitoral é ainda maior: orçamento de R$ 7 bilhões para investimentos. A questão é que Cidades hoje pertence ao PP do deputado Aguinaldo Ribeiro, do senador Francisco Dornelles, uma voz influente no Rio de Janeiro, e da senadora Ana Amélia, que pode ter um papel essencial se ficar neutra no Rio Grande do Sul.

Isto É

 

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